ASTRONOMIA



Astrónomos de Harvard sugerem que asteroide misterioso pode ser nave alienígena

Fonte; DN
O asteroide interestelar Oumuamua, descoberto em outubro de 2017, pode ter origem artificial, admitem investigadores.
O misterioso asteroide interestelar foi descoberto em outubro de 2017
 
È um cometa? Um asteroide? "Pode ser uma sonda totalmente operacional enviada intencionalmente à vizinhança terrestre por uma civilização alienígena", diz uma equipa de astrónomos da Universidade de Harvard. O misterioso objeto foi descoberto em outubro de 2017 por Rob Weryk, do Instituto de Astronomia de Honolulu, no Havai. Foi batizado de Oumuamua, que em havaiano significa "mensageiro de muito longe que chega primeiro".
Inicialmente, o objeto de forma alongada, que se assemelha a um charuto, de cor avermelhada e com 400 metros de comprimento - 10 vezes mais que a sua largura - foi considerado um cometa, posteriormente um asteroide interestelar, mas agora surge a possibilidade de se tratar de uma nave alienígena enviada para investigar a Terra. Esta é a conclusão a que chegou um grupo de investigadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, cujo trabalho foi publicado no The Astrophysical Journal Letters.
A inusitada "aceleração excessiva" do objeto é um dos argumentos apontados neste estudo pelos astrónomos para explicar esta nova teoria sobre o misterioso objeto, que saiu do nosso sistema solar em janeiro deste ano. "Considerando uma origem artificial, uma possibilidade é a de que o Oumuamua seja uma espécie de vela solar [nave cujo sistema de propulsão recorre à radiação] flutuando no espaço interestelar como um resíduo de um equipamento tecnológico avançado", lê-se no estudo assinado por Abraham Loeb, professor e presidente de astronomia, e Shmuel Bialy, pós doutorado do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=
1&v=fbL1ZoAQgUU
https://www.youtube.com/watch?v=Gvofp16ou6I



Edição do dia 11/02/2016



SPACE X 
LANCAMENTO E POUSO
AO VIVO AGORA 



Cientistas detectam ondas gravitacionais e ouvem universo

Grupo conseguiu ouvir choque de buracos negros que aconteceu 1,3 bilhão de anos atrás. Einsten propôs tese de ondas gravitacionais há 100 anos.

Cientistas anunciaram, nesta quinta-feira (11), nos Estados Unidos, uma conquista fundamental no estudo do universo. Eles conseguiram detectar as ondas gravitacionais existentes no espaço e no tempo. A importância dessa descoberta a gente vê na reportagem do correspondente Luís Fernando Silva Pinto.
"Nós conseguimos". O entusiasmo do chefe da pesquisa foi evidente. Quando anunciou que um grupo internacional de cientistas conseguiu detectar as chamadas ondas gravitacionais.
"Pela primeira vez o universo falou conosco por meio de ondas gravitacionais, conseguimos ouvi-las”, disse David Reitze.
O grupo conseguiu ouvir o som de um evento catastrófico que aconteceu 1,3 bilhão de anos atrás, quando a vida na Terra ainda era embrionária. Dois buracos negros muito distantes estavam girando um em torno do outro, em órbitas cada vez mais rápidas e se chocaram. Por uma fração mínima de segundo, a colisão produziu o equivalente a 50 vezes mais energia do que todas as estrelas do universo juntas.
Uma explosão tão forte que deformou o espaço e o tempo, espalhando ondas parecidas com ondas sonoras que viajaram o universo em todas as direções.
Dia 14 de setembro de 2015: essas ondas - já muito enfraquecidas - foram detectadas por um enorme sistema instalado nos Estados Unidos. O sistema chamado "Ligo" usa canhões de laser instalados a 3,8 mil quilômetros de distância entre si.
Odílio de Aguiar, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um dos cientistas que contribuíram para a descoberta prevê o que poderá acontecer num futuro não tão distante.
“Isso vai abrir uma perspectiva no futuro enorme de conhecimento pro conhecimento do universo. Você pode desenhar dois pontos numa folha de papel, dois pontos distantes, digamos milhões de anos-luz um do outro, e você pode dobrar a folha e juntar os dois pontos e um ficar do lado do outro. E você passar de um pro outro quase que instantaneamente”, explica o pesquisador do INPE.
Com telescópios, o ser humano olha para as estrelas há séculos. Nas últimas décadas, a ciência começou a usar radiotelescópios para captar ondas eletromagnéticas e a nossa visão do universo melhorou muito. Agora, detectando ondas gravitacionais a astronomia passa a poder ouvir o universo.
Ouvir o universo é uma perspectiva nova. Mas não para o legado de Albert Einsten. Cem anos atrás, logo depois de escrever a teoria geral da relatividade, o físico de família judia, nascido na Alemanha, propôs exatamente essa tese - a de que os grandes choques, as grandes explosões do universo, criam ondas gravitacionais e produzem sons. Einstein não tinha a ajuda de instrumentos sofisticados. Mas, um século depois, continua liderando a ciência.

…e uma vez mais um objeto anômano é encontrado na superfície de Marte



Foto: NASA.  Detalhe: ufothetruthisoutthere.blogspot.com.br.
E lá vamos nós com outro objeto anômalo encontrado em foto da superfície de Marte tirada pela NASA.  Desta vez, um objeto que parece estar fora de lugar.
Estaria o jipe-sonda perdendo suas peças ao se locomover pela superfície marciana?  Mesmo se não for isso, certamente será esta a desculpa dada pela NASA.
A foto original pode ser encontrado no seguinte endereço: http://mars.jpl.nasa.gov/msl/multimedia/raw/?rawid=0821MR0036170080500530E01_DXXX&s=821

Foto original: NASA.
Abaixo, um vídeo narrado em inglês, comentando sobre o estranho objeto:

Vídeo viaParanormal Crucible


Leia mais: http://ovnihoje.com/2014/12/02/e-uma-vez-mais-um-objeto-anomano-e-encontrado-na-superficie-de-marte/#ixzz3LvyMczvJ
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Buran, o pássaro solitário do espaço soviético

Vinte e cinco anos atrás, em 15 de novembro de 1988, aconteceu um evento sem precedentes na história da cosmonáutica mundial – foi lançado, a partir do cosmódromo de Baikonur, o sistema espacial reutilizável soviético Energia-Buran. O gigantesco avião espacial, o “shuttle soviético”, realizou seu voo em modo totalmente automático, o que foi posteriormente inscrito no Livro de Recordes Guinness.

Criatura da “guerra fria”, construída em oposição ao Space Shuttle norte-americano, o qual, segundo afirmações de analistas militares soviéticos, podia largar da órbita da Terra bombas nucleares sobre Moscou, o Buran foi projetado para nivelar as chances das duas superpotências de se destruírem mutuamente, recordou à Voz da Rússia Alexander Zhelezniakov, da Academia Russa de Cosmonáutica:
“O Buran foi concebido exclusivamente como um sistema de lançamento de estações orbitais pesadas de uso militar. Foi uma forma de resposta ao programa SDI dos EUA, que naqueles anos estava sendo ativamente promovido do outro lado do oceano. Foi para não ficar completamente indefesa no caso de implantação pelos Estados Unidos de seus sistemas militares de ataque no espaço que a União Soviética criou o Buran. Ele devia se tornar um sistema de neutralização.”
Mas na altura em que Buran começou a voar, a situação no mundo já havia mudado, a tensão nas relações entre Moscou e Washington haviam diminuído e a economia da União Soviética estava avançando a largos passos para o colapso. Nestas circunstâncias, os militares perderam o interesse no sistema espacial reutilizável, e a indústria aeroespacial civil não estava em condições de manter o Buran, nota o editor-chefe da revista Notícias de Cosmonáutica Igor Marinin:
“Até o final da década de oitenta, a economia soviética se tornou tão decrépita que esse projeto deixou sem vida outras áreas da indústria espacial. O fato de que o Buran acabou por não ser utilizado foi devido à falta de fundos para o desenvolvimento de carga útil tanto para o Buran como para o foguete de lançamento. A Energia era capaz de lançar, sem o Buran, satélites pesando até cem toneladas. Um tal satélite leva dez anos a construir. E a Energia devia voar várias vezes por mês. O Buran podia levar trinta toneladas de carga, mas onde encontrar tais satélites?”
Com o tempo, os norte-americanos também abandonaram seu sistema reutilizável. O programa Space Shuttle, que era posicionado pelos Estados Unidos como o sistema mais barato e confiável de lançamento de cargas úteis para o espaço, na prática, acabou por ser proibitivamente caro e pouco utilizável.
“É completamente inútil restaurar o sistema Energia-Buran em sua forma atual. Tanto a experiência mundial, como a nossa, mostra que o desenvolvimento de sistemas de lançamento reutilizáveis seguiu o caminho de atualização de aparelhos de reentrada, tais como Soyuz ou Apollo. Na verdade, estas naves espaciais são os mesmos aparelhos de reentrada, mas reutilizáveis. Nestas condições, os vaivéns são caros e difíceis de usar.”
O destino de Buran foi triste. Depois de ter realizado o seu primeiro e único voo, ele ficou para sempre em terra. Em 1993, o programa foi oficialmente encerrado, e a nave espacial foi esquecida e condenada para preservação eterna em seu hangar. Alguns anos depois, o telhado do prédio antigo desmoronou e enterrou sob seus destroços a única máquina que esteve no espaço, juntamente com o foguete de lançamento. Mas o potencial científico que foi adquirido durante a construção de Buran, as descobertas e invenções que ultrapassavam o seu tempo, ainda encontrarão o seu lugar no programa espacial russo, acredita Alexander Zhelezniakov:
“Muito do que foi feito então, com o tempo, será útil. Eu gostaria que isso acontecesse o mais depressa possível. No desenvolvimento de naves espaciais no futuro com certeza será utilizada a experiência de Buran. Todos estes desenvolvimentos, todo o potencial não será perdido.”
Nós ainda iremos recordá-lo não só como nosso passado histórico, mas também como um prenúncio de uma nova geração de tecnologia espacial, disse Alexander Zhelezniakov. Quem sabe, talvez um dia em órbita da Terra irá aparecer uma nave espacial com a inscrição Buran na fuselagem.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_11_14/buran-o-passaro-solitario-do-espaco-sovietico-1860/

AS 11 LUAS MAIS ESTRANHAS DO SISTEMA SOLAR

Confira...
As luas podem se curvar aos planetas que orbitam quando se fala em tamanho, mas muitas vezes elas acabam se tornando protagonistas pela beleza e diversidade. Existem tantas luas no Sistema Solar que o número supera de vinte pra uma. Há satélites consolidados como Titã (maior lua de Saturno) e outros com refúgios possíveis para seres vivos como Europa (lua de Júpiter). Conheça abaixo as onze luas mais estranhas do Sistema Solar, escolhidas pelo pesquisador Stephen Battersby e divulgadas pelo site científico New Scientist:
IoUma das quatro grandes luas de Júpiter, Io é conhecida como o "fogo do inferno" do Sistema Solar devido às fossas sulfurosas, intensa radiação e constantes erupções vulcânicas. Além de ser um pouco maior que a Lua (da Terra), Io também é o quarto maior satélite do Sistema Solar.
Seus vulcões atingem temperaturas próximas a 1.700°C, cuspindo 100 vezes mais lava do que todos os vulcões da Terra podem reunir. A aparência estranha - branco, vermelho, laranja, amarelo e preto - é causa pela grande liberação de compostos de enxofre que também ocorrem durante as erupções.
JápetoJápeto, a terceira maior lua de Saturno, se apresenta como excêntrica por possuir dois tons de cores: meio escuro e meio branco brilhante. Ainda por cima, com com 1.436,0 km de diâmetro, o satélite também é achatado nos pólos e nos. Uma crista que percorre incompleta o seu equador dá-lhe a aparência de uma casca de noz.
Europa e Encélado As geladas e aparentemente desoladoras superfícies de Europa, uma das quatro luas de Júpiter, e Encélado, o menor dos satélites naturais de Saturno (tem 498,8 km de diâmetro), são de fato uma das paisagens mais ativas do Sistema Solar. E podem até conter habitats acolhedores para seres vivos.
Europa é coberta por uma crosta de gelo rachada que se assemelha ao Ártico na Terra. Seu núcleo rochoso, no entanto, é aquecido pelo calor das marés, um resultado da mudança de tração gravitacional de Júpiter. Isso, provavelmente, gera calor suficiente para manter um oceano abaixo da superfície congelada de Europa. É, junto com Marte, o local mais provável onde os cientistas acreditam que possa haver vida extraterrestre.
Bola de neve de Saturno, Encélado é muito violenta. Um conjunto de gêiseres cria explosões de vapor e cristais de gelo. Quando retorna à superfície, o material expelido cai como neve, formando um revestimento brilhante de inverno que torna branco o objeto no sistema solar. A temperatura é de cerca de -198 °C, mais fria que as outras luas de Saturno, porque reflete praticamente toda a luz recebida pelo Sol. No ano passado, pesquisadores confirmaram a existência de um oceano de água salgada na altura da calota de gelo do polo sul do satélite.
Pan e AtlasA maioria das luas são redondas e lisas, ou pedaços irregulares de rocha espacial. Pan e Atlas, ambas de Saturno, por outro lado, possuem formatos semelhantes ao de discos voadores e orbitam dentro de um dos aneis do planeta, o anel A. Atlas possui um tamanho de quase 40 km de altura por 20 km de largura, enquanto Pan tem medições aproximadas de 35 km por 23 km.
NereidaEnquanto a maioria das luas suavemente círcunda planetas, Nereida é muito diferente. Este satélite de Netuno moderadamente irregular e medíocre de tamanho (cerca de 340 km), viaja na órbita mais excêntrica de uma lua no sistema solar - uma montanha-russa que a faz subir mais de 9 milhões de quilômetros para depois mergulhar 1,4 milhões de quilômetros na direção de Netuno.
TitãTitã, maior lua de Saturno e a segunda maior do Sistema Solar, também supera em diâmetro o planeta Mercúrio e a Lua da Terra - Titã é uma vez e meio maior. É talvez a mais estranha de todasluas porque é tão estranhamente familiar à Terra: também conta com lagos, montanhas e cavernas, vales fluviais, planícies de lama e dunas de deserto. A espessa atmosfera de nitrogênio detém névoa, poluição e nuvens de chuva.
No entanto, as aparências podem enganar. Titã está 10 vezes mais longe do Sol do que a Terra e, sob uma luz fraca, sua superfície tem temperaturas de -180 °C.

LuaAté Simon Marius e Galileo Galilei descobrirem as quatro luas de Júpiter, há 400 anos, o único satélite conhecido era um objeto proeminente no céu e com aparência enferrujada quando visto da Terra durante à noite com os instrumentos pouco evoluídos da época. Mesmo após dezenas de satélites terem sido descobertos de lá para cá no Sistema Solar, a Lua terrestre ainda se destaca como um dos membros mais notáveis deste clã.
Por um lado, são peixes muito pequenos em um grande lago. Luas são raras no interior do Sistema Solar: Vênus e Mercúrio não possuem uma e as duas de Marte são minúsculas. Na verdade, a Lua parece mais à vontade do que os demais satélites que orbitam planetas gigantes de gás.
GanímedesGanímedes, principal lua de Júpiter e maior do Sistema Solar, com diâmetro de 5.270 km, tem um volume três vezes maior que o do satélite da Terra. Os cientistas observaram em seu interior um forte campo magnético que sugere a existência de um núcleo com convecção de metal líquido. Este grande satélite foi descoberto em 1610 e é uma das quatro luas descobertas por Galileu Galilei na órbita de Júpiter. Em condições favoráveis de tempo, Ganímedes é vísivel a olho nu.
TritãoTritão é a maior lua de Netuno e possivelmente o astro mais frio do sistema solar, atingindo temperaturas de -235°C. Além disso, possui uma história geológica bastante complexa: uma superfície bastante jovem e de aspecto rugoso, desfigurada por violentas erupções vulcânicas, rápidos congelamentos do solo e repentina fundição, que geram uma rede de rachaduras enormes.

Nasa investiga rocha misteriosa em Marte



Os cientistas da Agência Espacial americana (Nasa) investigam a misteriosa aparição no solo de Marte de uma pequena rocha com forma de uma "rosca" em uma imagem transmitida pelo robô marciano Opportunity. A imagem foi enviada em 8 de janeiro pelo robô quando os cientistas se preparavam para acionar seu braço teleguiado para fazer experimentos.
Nela, vê-se uma pequena pedra de cor branca nas laterais e um vermelho escuro no centro, que repousa sobre uma zona rochosa sem outros elementos e que não aparecia nas imagens do mesmo local transmitidas há 12 dias, afirmou o principal cientista da missão Opportunity, Steve Squyres.
"Essa rocha apareceu, simplesmente, diante de nós... o que é estranho", declarou Squyres, em uma entrevista coletiva, acrescentando que "provavelmente, foi desenterrada por uma roda do robô, quando girava sobre si mesmo."
"Ainda não encontramos o buraco deixado pela pedra depois de deslocada, mas acreditamos que deve estar em algum lugar escondido pelos painéis solares do Opportunity", completou.
Batizada de Pinnacle Island pela equipe, a rocha parece ter sido remexida, mostrando uma superfície que não era exposta, talvez há milhões de anos, à atmosfera marciana.
A análise da pedra com microscópio e com um espectrômetro permitiu encontrar muito enxofre e grandes concentrações de manganês e magnésio - "uma composição estranha e diferente daquela que observamos até agora", comentou Squyres.
"Continuamos trabalhando na rocha", disse ele, acrescentando que "esse tipo de descoberta inesperada torna essa missão sempre apaixonante."
Opportunity pousou em 25 de janeiro de 2004 em uma região de Marte chamada "Meridiani Planum" para explorar as bordas de várias crateras em busca de sinais de alguma presença de água nesse planeta no passado. Essa busca ainda não teve resultados. A missão, que deveria durar apenas 90 dias no Planeta Vermelha, celebra seu 10º aniversário este ano.

Alô, alô, Kepler-186f! Terra na escuta!

POR SALVADOR NOGUEIRA

22/04/14  06:06
Causou furor na semana passada 
o anúncio da descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável em torno de outra estrela — o mais próximo que chegamos até agora de encontrar uma segunda Terra no Universo. Mas, para os pesquisadores do Instituto SETI, na Califórnia, esse mundo já gera entusiasmo há cerca de um mês. Foi quando os cientistas iniciaram o esforço para tentar captar sinais de rádio enviados de lá por uma possível civilização extraterrestre.

Cientistas usam o Allen Telescope Array para procurar inteligência ET no planeta recém-descoberto!
Cientistas usam o Allen Telescope Array para procurar inteligência ET no planeta recém-descoberto!
A escuta é feita com o Allen Telescope Array, conjunto de radiotelescópios instalados no norte da Califórnia com o objetivo explícito de buscar sinais de inteligência alienígena no cosmos. Desde 2012, os pesquisadores têm apontado o ATA para diversas estrelas que abrigam planetas descobertos com o satélite Kepler. Não poderia ser diferente com a mais recente descoberta.
“Por quase um mês, o ATA se concentrou no sistema Kepler-186, que tem um planeta do tamanho da Terra na zona habitável”, conta Elisa Quintana, pesquisadora do Centro Ames de Pesquisa da Nasa e do Instituto SETI. Ela foi a primeira autora do trabalho que reportou a descoberta, na revista “Science” da semana passada. “Até agora, todos os sinais que foram detectados podem ser atribuídos à tecnologia da Terra”, o que significa dizer que os cientistas infelizmente não encontraram nenhuma transmissão alienígena vindo de lá. “Até agora, nada, embora certamente continuaremos tentando”, diz Seth Shostak, astrofísico colega de Quintana na instituição de pesquisa privada dedicada à busca por ETs.
AGULHA NUM PALHEIRO
A ausência de sinais até agora de forma alguma implica que não tem ninguém por lá. Na verdade, ela é um ótimo lembrete do tamanho da dificuldade envolvida no contato com outras civilizações no cosmos. A estrela Kepler-186 e seus planetas estão a cerca de 490 anos-luz da Terra. Se levarmos em conta que a Via Láctea, nossa galáxia, tem diâmetro de 100 mil anos-luz, o planeta recém-descoberto, como diria Fernando Vannucci, “é logo ali”. Ainda assim, com o poder de detecção concentrado no ATA, para que ele captasse uma transmissão vinda de lá, seria preciso que os alienígenas estivessem usando um transmissor 10 a 20 vezes mais poderoso do que o melhor que temos aqui na Terra — a antena gigante do Observatório de Arecibo, em Porto Rico.
Em outras palavras, se houvesse uma civilização tecnológica em Kepler-186f, se eles tivessem uma antena de 300 metros de diâmetro (Arecibo tem 305), se eles soubessem que o Sol tem um planeta de porte similar ao deles na zona habitável e se decidissem usar essa antena para nos enviar um sinal, exatamente nas frequências em que estamos escutando, sabe o que nós ouviríamos? Nada. Rigorosamente nada.
Concepção artística do planeta Kepler-186f: mesmo tamanho da Terra e capaz de abrigar água em estado líquido
Concepção artística do planeta Kepler-186f: mesmo tamanho da Terra. Será que existe alguém lá?
Não é de surpreender, portanto, que, mesmo depois de mais de meio século de buscas, os pesquisadores envolvidos com a SETI (sigla inglesa para Busca por Inteligência Extraterrestre) não tenham encontrado ninguém até agora transmitindo de outras estrelas. Isso não significa que estejamos sozinhos no cosmos. Sugere apenas que encontrar outras civilizações é extraordinariamente difícil. Depende de sorte, tecnologia e muita, muita, muita paciência.
Ainda assim, não há dúvida de que informações obtidas pelos astrônomos caçadores de planetas ajudam a guiar e focar essa busca. No mínimo, elas produzem alvos preferenciais para a escuta — sistemas planetários como o Kepler-186, que possivelmente abrigam pelo menos alguma forma de vida. A busca continuará sendo algo como procurar uma agulha num palheiro. Mas pelo menos o tamanho do palheiro pode ser significativamente reduzido nos próximos anos.

NASA afirma: Via Láctea vai colidir com a galáxia de Andrômeda
Via Láctea vai colidir com a galáxia de Andrômeda

Astrônomos da NASA anunciaram na última quinta-feira que a Via Láctea deve colidir frontalmente com a nossa galáxia vizinha Andrômeda. Mas não há motivos para sair correndo e se preparar para o pior: a previsão é de que isso ocorra daqui 4 bilhões de anos.
A agência espacial também afirmou que a Terra e o sistema solar não correm riscos de serem destruídos. Mas há um porém: provavelmente o Sol será “arrastado” para uma nova região da galáxia e isso, obviamente, deve ter sérios impactos em nosso planeta.
A colisão já é considerada como o próximo evento cósmico de maior importância para nossa galáxia. Para se ter uma noção do tamanho da colisão, Andrômeda é feita de bilhões de “bolas gigantes de fogo” muito maiores que o nosso planeta inteiro, que devem bater em alta velocidade diretamente na Via Láctea.
De acordo com a NASA, as duas galáxias estão a 2,5 milhões de anos-luz de distância uma da outra.Mas Andrômeda está se aproximando pouco a pouco da Via Láctea. A agência espacial descreve o cenário como uma jogada de baseball: a Via Láctea é o rebatedor que está a espera de uma bola rápida, que seria a galáxia de Andrômeda.
Dá para visualizar a batida em uma animação da NASA – clique aqui para assistir. E na foto acima, é possível ver as duas galáxias lado a lado (Andrômeda à esquerda) daqui 3,75 bilhões de anos, atraves da visão do ceú noturno visto da Terra. Note como Andrômeda começa a distorcer o formato da Via Láctea ao puxá-la pra perto de si.
E aí, ficou preocupado?
Imagem: NASA

Será Europa capaz de suportar vida? Há oxigênio suficiente neste mundo oceânico?


Europa fotografada pela sonda robótica Galileu
Europa fotografada pela sonda robótica Galileu. Crédito: Projeto Galileo, JPL, NASA; reprocessada por Ted Stryk
Europa: A sonda robótica Galileu capturou imagens de Europa durante sua longa missão orbitando Júpiter  de 1995 a 2003. Aqui vemos planícies de gelo brilhantefissuras que se estendem até o horizonte e fraturas (trilhas) escuras que possivelmente contem tanto gelo como poeira. Uma superfície mais elevada aparece particularmente perto do zona de penumbra desta foto, onde sombras são projetadas. Europa tem quase o mesmo tamanho da nossa Lua, mas seu relevo é muito mais suave, mostrando poucas áreas elevadas ou largas crateras de impactoEuropa é uma lua que pode ser classificada como um mundo habitável tipo 3, segundo a classificação de Jan Hendrik Bredehöft da Open University no Reino Unido: “Os corpos que possuam água líquida, mas que fica embaixo de uma camada de gelo ao invés da sua superfície”.

Oxigênio?

Sabemos que o oceano global na lua de Júpiter Europa contém cerca de duas vezes toda a água de todos os oceanos da Terra agrupados. Agora, Richard Greenberg da Universidade do Arizona sugere também que deve existir por lá oxigênio suficiente para que este mundo oceânico suporte a vida, ou seja, este novo estudo estabelece que há 100 vezes mais oxigênio no mundo oceânico de Europa que antes se supunha.
Diagrama mostra o interior da lua Europa, núcleo metélico, o manto rochoso, o oceano de água líquida e sua crostra de gelo sólido.
Diagrama mostra o interior da lua Europa, núcleo metálico, o interior rochoso, o oceano de água líquida e sua crostra de gelo sólido.
Antes desta pesquisa as chances da vida por lá tinha sido consideradas como incertas, pois o oceano global de Europa reside abaixo de alguns quilômetros de gelo, que separam a água liquida da produção de oxigênio na superfície via partículas carregadas (similares aos raios cósmicos). Sem oxigênio a vida somente poderia existir em fontes termais no chão do oceano através da química do metabolismo exótico baseada em enxofre ou na produção de metano. Entretanto, nós não sabemos se o chão do profundo oceano em Europa poderia fornecer condições necessárias para suportar tal tipo de vida.
Assim, a questão chave tem sido se existe oxigênio suficiente disponível no oceano lunar para suportar os energéticos processos metabólicos baseados no oxigênio, familiar a nos. Uma resposta possível vem quando consideramos a baixa idade da superfície de Europa. Sua formação geológica e freqüência de suas crateras de impacto sugere que o topo da camada de gelo é continuamente regenerado e os cientistas calcularam que tenha uma idade aproximada de 50 milhões de anos, apenas1% da idade do Sistema Solar.

Uma superfície em contínua renovação

Visão de uma pequena região de fina e rompida crosta de gelo na região de Conamara na lua Europa de Júpiter, mostrando em cores a interseção entre a superfície e as estruturas de gelo. As cores brancas e azuis destacam áreas que foram branqueadas por uma fina camada de partículas de gelo ejetada por quando da formação de enorme cratera de Pwyll (26 km de diâmetro) que fica 1.000 km ao sul desta região. Algumas poucas crateras com diâmetro de 500 metros ou menos podem ser vistas associadas com estas regiões. Estas crateras se formaram provavelmente ao mesmo tempo em que ocorreu o branqueamento por causa dos blocos largos e intactos de gelo atirados para cima pela explosão do impacto que formou a cratera Pwyll.
Visão de uma pequena região de fina e rompida crosta de gelo na região de Conamara na lua Europa, mostrando em cores a interseção entre a superfície e as estruturas de gelo. As cores brancas e azuis destacam áreas que foram branqueadas por uma fina camada de partículas de gelo ejetada por quando da formação de enorme cratera de Pwyll (≈40 km de diâmetro) que fica 1.000 km ao sul desta região. Algumas poucas crateras com diâmetro de 500 metros ou menos podem ser vistas associadas com estas regiões. Estas crateras se formaram provavelmente ao mesmo tempo em que ocorreu o branqueamento por causa dos blocos largos e intactos de gelo atirados para cima pela explosão do impacto que formou a cratera Pwyll. Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona.
Greenberg considerou em sua pesquisa três processos genéricos de renovação do material da superfície de Europa:
  1. Sedimentação gradual de novos materiais na superfície;
  2. Fraturas abertas irão ser preenchidas com gelo originado das águas do oceano abaixo;
  3. Fendas e rachaduras da superfície serão substituídas por novos materiais.
Através dos cálculos da produção de oxidantes na superfície, Greenberg achou que a taxa de entrega ao oceano é tão rápida que a concentração de oxigênio poderia superar a dos oceanos terrestres em apenas alguns milhões de anos.
Greenberg afirma que as concentrações de oxigênio seriam não só suficientes para a sustentação de microorganismos como também permitem a existência de uma ‘macro fauna’, isto é, animais complexos multicelulares o quais demandam maiores quantidades de oxigênio para respiração. O continuo re-suprimento de oxigênio poderia assim suportar aproximadamente 3bilhões de quilogramas de ‘macro fauna’, usando os padrões similares dos peixes da Terra.
Europa segundo a sonda Galileo. O quadro mostra as regiões escuras e fraturadas de Thera e Thrace. Crédito: Projeto Galileo, Univ. Arizona, JPL, NASA
Europa segundo a sonda Galileo. O quadro mostra as regiões escuras e fraturadas de Thera e Thrace. Crédito: Projeto Galileo, Univ. Arizona, JPL, NASA
Desta forma, a boa notícia para as questões da origem da vida é que haveria um atraso em cerca de dois bilhões de anos antes que a primeira carga de oxigênio da superfície atingisse o oceano subterrâneo de Europa. Sem este atraso inicial, a primeira química pré-biótica e as primeiras estruturas de organismos primitivos seriam prejudicadas pela repentina oxidação. A atuação prematura do oxigênio pode ser venenosa enquanto os organismos não desenvolveram proteções contra seus efeitos. Um atraso similar na produção do oxigênio aqui na Terra foi possivelmente essencial para permitir o inicio da cristalização da vida por aqui.

“Desmascarando Europa”

Richard Greenberg é o autor do livro “Desmascarando Europa: A Procura da Vida na Lua Oceânica de Júpiter” (Unmasking Europa: The Search for Life on Jupiter’s Ocean Moon ed. Copernicus) e apresentou suas descobertas no 41º encontro em Porto Rico sobre ciência planetária da AAS – American Astronomical Society’s Division for Planetary Sciences.
Desmascarando Europa por Richard Greenberg
Desmascarando Europa: A Procura da Vida na Lua Oceânica de Júpiter por Richard Greenberg
Paul Gilster em Centauri Dreams fez a revisão deste livro em 2008 e comentou:

hove micróbios em Encélado?

Encélado, lua de Saturno, tem criovolcanismo activo – vulcões que passam pelo gelo e se mostram à superfície, deitando cá para fora jactos gelados e plumas em torre, como géiseres de vapor de água e gás, contendo sais de sódio, lançados a centenas de quilómetros no espaço.
Mais de 90 jatos de todos os tamanhos foram observados próximos ao pólo sul de Encélado. Eles estão a emitir vapor de água, partículas de gelo e compostos orgânicos”, disse a cientista do JPL, Carolyn Porco.
Além de bolsas de água que existem sob a superfície gelada de Encélado, em 2008 astrónomos confirmaram a existência de um oceano salgado oculto sob a superfície do pólo sul do satélite de Saturno.
Nesse oceano poderá existir vida extraterrestre, sendo esta lua um dos locais do sistema solar com mais forte possibilidade de conter microorganismos ou quiçá até “peixes esquisitos”.
“A sonda Cassini orbitou o local algumas vezes e descobriu água, material orgânico, e sal nas partículas de gelo”, disse Carolyn Porco.
O oceano salgado, os compostos orgânicos, e a fonte de calor (força gravitacional de Saturno), fazem deste ambiente de Encélado um forte candidato a ter vida, tal como aquela que existe no fundo dos nossos oceanos.
Esses micróbios poderão ser “puxados” para a superfície por esses geysers, ser lançados para o espaço e depois caírem como chuva sobre a superfície gelada de Encélado.
E isto poderá ser “facilmente” estudado.
“O material está sendo ejectado no espaço diariamente. Pode parecer loucura, mas neste momento pode estar a nevar micróbios na superfície de Encélado”, diz Carolyn Porco. E basta pousar na superfície de Encélado para estudar-se essa vida extraterrestre. Não é preciso fazer “furos” como em Europa, lua de Júpiter.
Leiam aqui.

LAGOS, PRAIAS E NUVENS EM TITÃN -Lua de Saturno


Adam Hadhazy
NASA/JPL/University of Arizona
Novo balneário? O orbitador Cassini, da Nasa, capturou esta vista de Ontario Lacus, em Titã, quando voava a cerca de 1.100 quilômetros da superfície, em dezembro de 2007. Uma nítida linha litorânea circunda o lago de hidrocarbonetos.
Cientistas sugerem um novo destino para férias na praia no Sistema Solar. Pena que não seja fácil chegar lá. Pesquisadores publicaram na revista Nature, a identificação de um lago escuro, cercado por uma região costeira mais clara e uma “praia” na superfície de Titã, a maior lua de Saturno. O lago - com formato de sola de sapato - é o primeiro corpo líquido extraterrestre e provavelmente contém hidrocarbonetos, compostos simples também comuns na Terra.

“Essa é a primeira evidência conclusiva da presença de hidrocarbonetos líquidos em Titã”, segundo o autor principal do artigo, Robert Brown, professor de ciência planetária do Laboratório Lunar e Planetário (LPL) da University of Arizona, em Tucson.

Instrumentos a bordo do orbitador Cassini, da Nasa, em torno de Saturno e seus satélites, inclusive Titã, desde junho de 2004, revelam a presença de etano líquido - composto orgânico contendo carbono - em uma área com aproximadamente as mesmas dimensões do lago Ontário (um dos Grandes Lagos entre o Canadá e os Estados Unidos) no Hemisfério Sul de Titã. Regiões escuras similares, também foram detectadas no Hemisfério Norte, indicando que provavelmente a superfície de Titã é pontilhada por “mares” de hidrocarbonetos.
NASA/JPL/Space Science Institute
Lua com neblina e fumaça: Nesta foto em cores naturais enviada orbitador Cassini em 2007, a superfície de Titã está encoberta por uma espessa camada alaranjada de névoa e fumaça.
Pesquisadores confirmaram a presença de etano líquido a partir de resultados obtidos pelo Espectrômetro de Mapeamento no Visível e no Infravermelho (VIMS) a bordo de Cassini, que detectou linhas de hidrocarbonetos nessas faixas do espectro. O etano se forma a partir da ação da luz solar sobre o metano presente na atmosfera de Titã. Acredita-se que o etano da atmosfera se condensa em nuvens que se precipitam na forma de chuva. Ao escoar pela superfície de Titã, a chuva abre caminho formando correntezas que acabam sendo represadas em verdadeiros lagos de etano.
Titã tem atraído a atenção dos astrônomos graças à sua atmosfera formada por uma névoa alaranjada, que se estende por 965 quilômetros a partir de sua superfície. O nitrogênio é o elemento dominante, embora existam traços de metano e de outros hidrocarbonos, inclusive propano. Com um diâmetro de 5.150 km, Titã é maior que Mercúrio e apenas 25% menor que Marte, o que faz dele a segunda maior lua do Sistema Solar, logo depois de Ganimedes, a lua de Júpiter.

Já se suspeitava da existência de etano ou metano líquidos na superfície de Titã. Essa descoberta veio confirmar a idéia de que Titã possui um “ciclo hidrológico” semelhante ao da Terra. Só que o líquido que forma nuvens, chuvas e depois evapora novamente não é água, mas metano e etano, lembra o co-autor do trabalho, Christophe Sotin, cientista planetário do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da Nasa, em Pasadena, Califórnia.
Além de pôr um ponto final nos debates sobre a existência de líquidos em Titã, essa descoberta poderá alterar o curso de futuras missões. Tanto a Nasa como a Agência Espacial Européia (Esa) estão pensando em retornar a Titã; essas novas observações apóiam a idéia de se enviar um veículo que pouse em um lago - uma sonda flutuante - para colher amostras de sua composição, comenta Ralph Lorenz, cientista planetário do Laboratório de Física Aplicada da Johns Hopkins University, em Laurel, Maryland.
A piscina líquida, denominada Ontario Lacus, absorve praticamente toda a luz incidente o que lhe dá uma tonalidade escura, segundo Brown do LPL. Os dados também revelam que a superfície do lago é tranqüila, sem ondulações ou ondas, o que para Brown é surpreendente. Ele e sua equipe esperavam encontrar ondas provocadas por possíveis ventos de superfície.

Há poucas chances de existir vida em Titã. “É só uma questão de imaginação fértil” comenta Jonathan Lunine, professor de ciência planetária e de física no JPL, que não participou do estudo. “Se um organismo terrestre for abandonado na superfície de Titã, certamente morrerá”. Mas, não está descartada a probabilidade de haver formas exóticas de vida num ambiente líquido de hidrocarbonetos.

A confirmação da presença de compostos orgânicos e de nitrogênio significa que Titã tem uma composição química muito semelhante à da Terra primitiva, quando a vida começou a se desenvolver. “Esses compostos constituem a base para a formação futura de moléculas mais complexas”, avalia Brown.

A idéia dominante é de que a química necessária para criar moléculas com capacidade de se replicarem e armazenarem informação - como o DNA - não se desenvolveu em Titã, devido às temperaturas extremamente baixas (média de -181º C). A falta de água líquida na superfície - ingrediente principal para a formação da vida como a conhecemos - é outra razão que pode ter impedido a evolução de vida em Titã, se é que ela algum dia surgiu.

Mas Brown alerta para o fato de que vulcões e outras atividades tectônicas podem adicionar energia e até água a essa mistura. “Embora ninguém acredite muito nisso”, comenta Brown, se a vida encontrar um caminho para se desenvolver em Titã, decididamente será em um clima bem diferente do nosso.

“Caso venhamos a encontrar vida em Titã”, sugere Lunine, “será uma evidência de que a vida é realmente um fenômeno cósmico fundamental e que pode ocorrer em condições muito diferentes daquilo que consideramos ‘habitável’”.


NEUTRINOS

As partículas fantasmas



Alguns meses atrás, cientistas usaram IceCube, um  observatório de neutrinos localizado Antártida, para descobrir dois neutrinos de alta energia – chamados Bert e Ernie – que pareciam ter se originado a partir de fora do nosso sistema solar.
A equipe do IceCube ainda não tem certeza de onde os neutrinos vieram (possíveis fontes: os buracos negros e explosões de raios gama), mas eles tem 99% de certeza que as partículas não foram produzidas localmente a partir de raios cósmicos batendo na atmosfera – uma comum fonte de neutrinos de alta energia na Terra. Um mês depois, o mesmo grupo de cientistas anunciou a detecção de mais de duas dezenas de neutrinos mais energéticos.

O que são neutrinos?

Neutrinos

No sentido mais básico, os neutrinos são partículas subatômicas elementares que quase não têm massa e podem viajar grandes distâncias sem interagir com a matéria normal. “Eles podem passar por anos-luz de chumbo sem parar”, diz Nathan Whitehorn, um físico do IceCube e da Universidade de Wisconsin-Madison. Na verdade, trilhões de neutrinos estão passando por você a cada segundo.
Neutrinos devem seus poderes fantasmas ao fato de que eles não têm carga elétrica (não se incomodam com as forças eletromagnéticas) e só são afetados pela força nuclear fraca, que trabalha em intervalos muito curtos, e da gravidade, que é bastante fraca em escalas subatômicas. [Os 7 elementos do universo]
O famoso físico Wolfgang Pauli propôs inicialmente o conceito do neutrino em 1930 para explicar o que acontece quando o trítio (um isótopo do hidrogênio) sofre decaimento beta. Quando o trítio decai em hélio-3, um elétron também é liberado, liberando um pouco da energia. Mas os cientistas notaram que a equação foi desequilibrada – o trítio tinha mais energia do que seu produto de decaimento resultante, sugerindo que uma partícula invisível deveria carregar energia adicional.
Pauli inicialmente pensou chamar essa misteriosa partícula de “nêutrons”, mas isso levou a uma confusão quando James Chadwick descobriu uma partícula nuclear em 1932 e a nomeou de nêutron. Logo depois, Enrico Fermi desenvolveu uma teoria de decaimento beta, que incluiu a partícula invisível de Pauli – ele decidiu chamar a nova partícula de neutrino, ou “aquele neutro”.
Desde então, os cientistas descobriram algumas propriedades estranhas dos neutrinos. Ele existem em vários tipos diferentes, ou sabores,  que são assim chamados pela partícula carregada que está associada. Cowan e Reines detectaram o neutrino (tecnicamente, o antineutrino do elétron), o qual está relacionado com o do eletrón, mas também há neutrinos do múon e tau, que estão associados com o múon e tau, respectivamente.
Curiosamente, os neutrinos podem oscilar ou mudar de sabores em pleno voo. Essa capacidade ímpar foi sugerida pela primeira vez em um trabalho do físico Ray Davis Jr., em 1960. Cientistas calcularam quantos neutrinos o Sol deve produzir, mas Davis só detectou uma fração das partículas que esperava encontrar – essa discrepância foi mais tarde chamada de “o problema do neutrino solar”, e durou cerca de 40 anos.
Os neutrinos estavam apenas movendo-se em um tipo que os físicos não podiam ver. Ou seja, os neutrinos oscilam em neutrinos do múon e tau, mas os detectores eram sensíveis apenas ao neutrinos de elétrons.

De onde os neutrinos vêm?

Neutrinos
Existem inúmeras fontes de neutrinos no universo, tanto no espaço quanto na Terra. “Onde quer que haja a física nuclear, existem neutrinos”, disse o principal investigador do IceCube, Francis Halzen. “Neutrinos são as ligações que fazem a física nuclear possível.”
Por exemplo, você já sabe que os neutrinos são produzidos pelo Sol e por outras estrelas. Eles são o subproduto da fusão nuclear, o qual envolve a fusão de dois prótons (átomos de hidrogênio) para formar um deutério, liberando um pósitron (antipartícula do elétron) e um neutrino ao mesmo tempo.
SupernovaEstrelas de alta massa terminam suas vidas em explosões de supernovas, que também produzem neutrinos. Antes da explosão, a estrela colapsa sobre si mesma, forçando os prótons a se combinar com os elétrons, formando nêutrons e neutrinos de elétrons. Eventualmente, um núcleo de nêutrons se formará no centro da estrela moribunda – enquanto esfria, ela libera pares de neutrino-antineutrino de todos os sabores.
Os cientistas também acreditam que toneladas de neutrinos foram criadas durante o Big Bang, que devem ter fo0rmado um “fundo cósmico de neutrinos” similar à radiação cósmica de fundo em microondas. Estas partículas, no entanto, são pensadas para ter energias muito baixas para serem detectadas com os atuais detectores de neutrinos. “Algumas outras fontes astrofísicas de neutrinos poderiam ser buracos negros no centro de galáxias ativas, explosões de raios gama e, potencialmente, algumas regiões de formação estelar em galáxias”, acrescenta Halzen.
Existem várias fontes de neutrinos aqui na Terra. Em termos de fontes artificiais, os reatores nucleares produzem antineutrinos de elétrons por meio do decaimento beta, enquanto os aceleradores de partículas produzem neutrinos de sabores diferentes disparando prótons em alvos. O decaimento natural de certos elementos radioativos – potássio-40, urânio-238 e tório-232 – também geram antineutrinos, que são às vezes chamados de geoneutrinos.
Há também uma fonte surpreendente de neutrinos na Terra: os nossos corpos. Você os produz o tempo todo quando o potássio no corpo se decompõe em neutrinos.
A mais intensa fonte de neutrinos locais, especialmente os neutrinos de alta energia, são os raios cósmicos (que na verdade são partículas de alta energia) que se colidem com a atmosfera da Terra. Quando prótons de alta energia interagem com as moléculas na atmosfera, eles formam uma chuva de minúsculas partículas. A decadência de píons para múons e neutrinos do múon, por sua vez, decaem em elétrons, neutrinos do múon e neutrinos do elétron.
Neutrinos

Como os cientistas estudam neutrinos?

Assim como existem várias fontes de neutrinos na Terra, há uma série de projetos que procuram detectar e aprender mais sobre essas partículas vindas do espaço. Neutrinos são invisíveis, por isso os cientistas só podem detectá-los indiretamente quando interagem com outras matérias. Como você pode imaginar, isso não é fácil, considerando o fato de que os neutrinos são eletricamente neutros.
A solução: coloque um monte de matéria em seu caminho e use um grande detector. Alguns detectores de neutrinos, tais como aqueles utilizados por Ray Davis Jr., consistem em grandes tanques cheios com soluções de cloro, tais como fluido de tetracloroetileno. Os cientistas podem detectar um neutrino quando ele cai em um núcleo de cloro, transformando-o em um núcleo de argônio.
Vários outros detectores usam uma abordagem diferente – eles medem a radiação Cherenkov, uma espécie de estrondo sônico para a luz. Embora nada possa viajar mais rápido do que a velocidade da luz no vácuo, estas partículas carregadas podem viajar mais rápido do que a luz em um meio, tal como a água ou o gelo, criando um flash azul que os cientistas podem detectar.

Por que os cientistas estudam neutrinos?

NeutrinosHalzen e Whitehorn identificam duas razões principais para o estudo dos neutrinos. O primeiro tem a ver com as suas oscilações. Inicialmente, os cientistas acreditavam que os neutrinos não tinham massa – na verdade, no Modelo Padrão da Física de Partículas, os neutrinos não têm massa. “Mas você não pode ter oscilações sem massa”.
“A massa dos neutrinos foi uma grande descoberta – a primeira falha no Modelo Padrão”, acrescenta Halzen. “Todo mundo pensa que o neutrino é como o canário na mina de carvão que vai nos conduzir a partir do Modelo Padrão para o próximo modelo da física.”
É importante notar que os cientistas ainda não sabem a massa de qualquer um dos sabores de neutrinos, só que suas massas são muito, mas muito pequenas. Estudar oscilações de neutrinos podem ajudar os cientistas a entender melhor a massa dos neutrinos e qual sabor é o mais pesado e qual é o mais leve.
Neutrinos também são importantes porque permitem aos cientistas estudar grandes eventos astrônomicos. O início da astronomia dos neutrinos pode ser rastreada até a SN 1987A – a famosa supernova na Grande Nuvem de Magalhães. Horas antes de a luz visível a partir da supernova alcançar a Terra, vários observatórios de neutrinos detectaram o evento.
Além disso, os neutrinos – todos os 24 deles – deram aos astrônomos importantes percepções sobre as supernovas. “O modelo é que se forma uma estrela de nêutrons a partir do colapso do núcleo”, disse Whitehorn. “Os neutrinos deram a única evidência direta sobre isso. Neutrinos são a forma ideal para estudar o universo violento.”
O projeto IceCube está tentando descobrir mais neutrinos extra-solares. Os neutrinos Bert e Ernie eram 100 milhões de vezes mais energéticos do que os neutrinos de supernovas e milhares de vezes mais energéticos do que os neutrinos produzidos em aceleradores.
Em última análise, os cientistas esperam que os neutrinos os ajudarão a entender melhor as origens dos raios cósmicos de alta energia, que são um mistério. Basicamente, qualquer coisa que pudesse produzir raios cósmicos também iriam produzir estes neutrinos de alta energia. Então, eles estão agora tentando rastrear os neutrinos de volta à sua fonte – uma tarefa que deve ser mais fácil do que remontar raios cósmicos porque neutrinos viajam em linha reta, sem se perturbar por fortes campos magnéticos.


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Nuvem de Oort / Cinturão de Kuiper

Afinal…O que são cometas e de onde eles aparecem ? Nesses últimos meses fala-se muito sobre o os Cometas ISON, Lovejoy e outros. Vamos entender um pouco sobre esses viajantes cósmicos…
Cometas foram sempre considerdas como “bolas de neve sujas”, ou simplesmente grandes blocos de gelo misturado com uma pequena quantidade de gelo e poeira. Recentemente, esta visão tem sido contestada por observações feitas por experimentos da NASA, como a sonda Stardust.
Sonda Stardust
Sonda Stardust
Um cometa é um corpo celeste pequeno e gelado que orbita ao redor do sol. Ele é constituído por um núcleo sólido (gelo, de gás e pó), um coma gasoso (vapor de água, CO2, e outros gases) e uma cauda longa (feito de pó e gases ionizados). A cauda se desenvolve quando o cometa está perto do sol. Sua cauda de íon sempre aponta para longe do sol, por causa da força do vento solar . A cauda pode atigir mais 250.000 mil quilômetro de comprimento. Os cometas são visíveis apenas quando estão perto do sol em suas órbitas altamente excêntricas.
O núcleo é o centro congelado de um cometa. Ele é composta de gelo, gás e poeira. O núcleo contém a maioria da massa do cometa com um tamnho variando entre 1 a 10 km de diâmetro ou um pouco mais.
O coma é uma bolha aproximadamente esférica de gás que rodeia o núcleo de um cometa, que pode atingir cerca de um milhão de km de diâmetro ou mais. O coma é composto de vapor d’água, dióxido de carbono, amônia, poeira e gases neutros. O coma e o núcleo constituem a cabeça de um cometa. Existem dois tipos de caudas de cometas: 
A cauda de poeira contém pequenas partículas sólidas que são aproximadamente do mesmo tamanho e muito fina. Esta cauda é formada porque a luz solar empurra essas pequenas partículas, para longe do núcleo do cometa. A “pressão” da luz solar é relativamente fraca e as partículas de poeira acabam por formar uma difusa cauda curvada. 
Forma-se então uma cauda de íons de gás quando a luz solar ultravioleta quebra um ou mais elétrons de átomos de gás no coma, tornando-os  íons (um processo chamado ionização). O vento solar, em seguida, carrega esses íons em linha reta para fora e longe do sol. A cauda resultante é reta e estreita. Ambos os tipos de caudas pode estender-se por milhões de quilômetros no espaço. E quando o cometa se dirige para longe do Sol, sua cauda se dissipa, o seu coma desaparece no esapaço.
Foto do Cometa Hale-Bopp, tirada pelo astrônomo americano Johnny Horne. Notem a cor azulada da cauda de gás do cometa e a cor amarelo-esbranquiçada da cauda de poeira. http://www.cdcc.usp.br
Foto do Cometa Hale-Bopp, tirada pelo astrônomo americano Johnny Horne. Notem a cor azulada da cauda de gás do cometa e a cor amarelo-esbranquiçada da cauda de poeira. http://www.cdcc.usp.br
De onde vêm os cometas ?
Cometas são encontrados em duas regiões principais do sistema solar: o Cinturão de Kuiper e a nuvem de Oort.
Kuiper Belt and the Oort Cloud
Existem dois tipos de cometas: Cometas de período curto e cometas de longo período.
Cometas de curto período são cometas que, frequentemente, retornam ao interior do sistema solar provavelmente vem do Cinturão de Kuiper além da órbita de Netuno. Os astrônomos estimam que este cinturão contém pelo menos 200 milhões de objetos, que se mativeram inalterados desde o nascimento do sistema solar a 4,6 bilhões de anos.
Cometas de longo período são o que podem levar milhares de anos para completar suas órbitas, são objetos que tem origem na Nuvem de Oort, um vasto conjunto de corpos congelados numa parte exterior do sistema solar. Estima-se que a Nuvem de Oort esta a uma distâncias de 50.000 vezes a distância da Terra ao sol.
O cometas da Nuvem de Oort, como os do Cinturão de Kuiper, provavelmente se originou na região do sistema solar entre Júpiter e Netuno, mas foram expulsos para a Nuvem de Oort devido a forte a gravidade dos planetas gigantes.
Os cometas são expulsos da Nuvem de Oort e do Cinturão de Kuiper pela força da gravidade de um outro objeto, um planeta, uma estrela, ou um outro pequeno corpo. Eles, então, começam a sua jornada em direção ao interior do sistema solar e consequentemente em direção ao sol.
Planetas têm órbitas quase circulares, diferente dos cometas que têm órbitas alongadas em torno do sol. Um cometa está no “afélio”, quando sua órbita está mais distante do sol. O “periélio” acontece quando o cometa está mais próximo do sol. Devido ao momento angular, um cometa viaja mais rápido no periélio e vai diminuindo a velocidade à medida que se afasta do sol, isto é, se aproxima do afélio.
comet-orbit
Os cometas podem ser classificados pelo seu período orbital, ou seja, o tempo que leva para fazer uma viagem completa ao redor do sol. Cometas com períodos orbitais curtos e intermediários de menos de 200 anos, como o Cometa Halley, cujo período orbital é de 76 anos passam a maior parte de seu tempo entre Plutão e sol. Esses cometas originalmente são formados no Cinturão de Kuiper, mas um “empurrão” gravitacional dos planetas, principalmente Júpiter, pode empurra-los para mais perto do sol.
Um cometa de longo período tem um período orbital de mais de 200 anos. O cometa Hale-Bopp, por exemplo, completa uma órbita a cada 4.000 anos. Os cientistas acreditam que este tipo de cometa passa a maior parte do seu tempo na Nuvem de Oort na borda mais distante do nosso sistema solar. 


A GRANDE TEMPESTADE VERMELHA DE JUPTER


A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é uma espécie de tempestade de forma oval clássica que perdura há pelo menos 347 anos na extensa atmosfera do planeta gigante de gás, Júpiter, o maior planeta do sistema solar, pelo menos desde que foi registrada historicamente sua primeira observação, atribuída ao cientista britânico Robert Hooke, em meados de 1665.
Ao contrário da tempestade descoberta em Saturno, o segundo maior planeta e também gigante de gás, que iniciou como uma pequenina mancha em dezembro de 2010 e ao final de janeiro de 2011 já dava a volta em todo o planeta, constituindo assim um mega furacão, (sistema ciclonal ou de baixas pressões) aliás, um dos mais longos já gravados em observatórios na Terra e pela Sonda Cassini, (ver em http://www.apolo11.com/minhanoticia.php?noticia=Sonda_Cassini_registra_mega_furacao_em_Saturno&posic=dat_20121204-041302.inc), a Grande Mancha Vermelha é uma tempestade de altas pressões (sistema anticiclonal). Em 2010, imagens na região dos raios infravermelhos (térmicas), que foram obtidas por alguns dos maiores telescópios terrestres mostram redemoinhos de ar quente e regiões frias nunca antes observadas no interior dessa Grande Mancha Vermelha de Júpiter. Com estas novas imagens, pesquisadores realizaram o primeiro mapa detalhado das condições meteorológicas no interior desta tempestade gigantesca, relacionando sua temperatura, ventos, pressão e composição, com a sua cor. As imagens codificadas em cores revelam que o vermelho mais intenso da Grande Mancha Vermelha corresponde a um núcleo quente no interior de um sistema de tempestades que é tipicamente muito frio. Uma das descobertas mais intrigantes mostra que a cor laranja avermelhada mais intensa situada na parte central da Mancha é cerca de 3 a 4 vezes mais quente do que o ambiente ao seu redor, segundo o autor principal dessas pesquisas, Leigh Fletcher, que também comenta que foi a primeira vez que se pode dizer sobre a existência de uma relação íntima entre as condições ambientais - temperatura, ventos, pressão e composição e as cores reais da Grande Mancha Vermelha. A rotação da Mancha é no sentido anti-horário, impulsionada pelo calor interno de Júpiter e completa-se após cerca de seis dias terrestres. A mancha, é uma região muito fria da atmosfera joviana, cerca de -160ºC e é tão grande que cerca de três planetas do tamanho da nossa Terra caberiam no seu interior, isso pelo menos por volta de 1880, quando tinha 40 mil quilômetros de extensão. Mas, desde então, através de estudos e comparações históricas, as sondas enviadas pela NASA (Voyager 1, Voyager 2, Galileu - NASA e Cassini – ESA/NASA) têm verificado que a Mancha teve uma redução no sentido longitudinal. Já em 1979, embora a altura da forma oval tenha se mantido relativamente constante, as sondas Voyager 1 e 2 registraram um retração da mancha para 25000 km de comprimento. Tal retração longitudinal é cerca de 0,19 graus por ano.Sendo assim, prognósticos apontam uma tendência da forma oval se aproximar a de um círculo por volta do ano de 2040. Contudo, as correntes intensas de ventos que seguem em sentidos opostos, a norte e a sul da mancha, forçarão a Mancha a manter mais ou menos a sua forma atual oval. A explicação final para esta retração ainda não existe, mas há a possibilidade de um comportamento cíclico determinado em décadas, visto que o planeta em si também aumenta esporadicamente a sua atividade e consequentemente faz irromper tempestades periódicas. E também a intensidade da cor varia, o que pode ter relação com a velocidade dos ventos que rodeiam a Mancha. Ainda segundo pesquisadores da Universidade de Berkeley na Califórnia, Estados Unidos, a Mancha encolheu em longitude cerca de 15% entre 1996 e 2006, uma taxa de um quilômetro por dia, o que poderia evidenciar que um dia, a Grande Vermelha se dissipará totalmente, porém, a previsão disto ainda é um mistério, dado que Júpiter é um planeta formado por gases, então no caso, diferentemente da Terra, que é um planeta rochoso, uma intensa tempestade pode durar indefinidamente, pois não encontra terras para facilitar sua dissipação.Por fim, uma vez que a Grande Mancha Vermelha está se encolhendo, para haver conservação de energia, ela está com velocidade rotacional maior, assim como uma bailarina numa pista de gelo ao fechar os braços, aumenta sua velocidade de giro. É a conservação do momento angular.



segunda-feira, 4 de março de 2013

Espaço. O fim do mundo pode ser em Marte em 2014.

Condenado estaria Marte? E a Terra Também ? 20 bilhões  de Megatons será a explosão possível em  marciana  diz Leonid Elenin, e  poderá  enviar para a Terra uma chuva de  Asteróides


Uma explosão equivalente a 20 bilhões de megatons de TNT ou cerca de 3,2 bilhões de bombas atômicas de Hiroshima pode atingir Marte no próximo ano mudando radicalmente o planeta vermelho e enviar milhões de bits de Marte atirando em direção à Terra.C/2013 A1 (Siding Spring) é um  cometa de nuvem de Oort descoberto em 03 de janeiro de 2013 por Robert McNaught H. no Observatório Siding Spring usando um telescópio Schmidt 0,5 metros (20 em) . Recolhendo  imagens do cometa pelo Catalina Sky Survey de 8 de dezembro de 2012 foram rapidamente encontrado. No momento da descoberta do cometa foi de 7,2 UA do Sol, localizado na constelação de Lepus.Há uma chance de que o cometa C/2013 A1 (Siding Spring) pode colidir com Marte em 19 de outubro de 2014, diz o astrônomo Leonid Elenin em Spaceobs. O Laboratório de Propulsão a Jato também calcula 19 outubro de 2014 como o dia em que o cometa vai passar mais perto de Marte. Os astrônomos ainda estão calculando e mudar os cálculos de como fechar o cometa gigante chegará a Marte e uma colisão não foi descartada ainda.


Chris Smith / NASA 

Currently Tomas Vorobjov  O conceito do artista mostrando cometa C/2013 estrias A1 a Martian céus.Chris Smith / NASA Atualmente Tomas Vorobjov em Kitt Peak Observatório (1 de março de 2013) estima que a maior aproximação da Primavera cometa Siding de (CA) aumentou a Marte é 0,00047 UA (70 500 km). Tempo CA é 19 out 2014, 19:09:24.48 UT.O cometa C/2013 A1 pode passar tão perto como 37.000 km (23,000 milhas) da superfície de Marte, segundo dados divulgados na  última quarta-feira (27 de fevereiro) pelo observatório ISON-NM baseado no Novo México   . No observatório ISON-NM, novas medições astrométricas foram recebidas para este cometa. Com base nas medições existentes, mais precisos os elementos orbitais foram calculados. Os resultados do cálculo do segundo para o próximo programa abordagem que o cometa poderiam passar apenas 41,000 km (0,000276 ua) do centro do planeta, que é inferior a 37,000 km a partir da sua superfície!A massa de bola de neve-como o de gelo e poeira gastou bilhões de anos em órbita no congelador da Nuvem de Oort, uma nuvem esférica de cometas em torno do nosso sistema solar. Em algum momento, ele foi nocauteado da sua órbita e em um curso que traz para mais perto do Sol, mas não antes de passar perigosamente perto de Marte. Se ele não bater em Marte, ela vai passar por a órbita da Terra em 2015.Desde C/2013 A1 é um cometa hiperbólica e move-se numa órbita retrógrada, a sua velocidade em relação ao planeta será muito elevado, cerca de 56 km / s. Com a atual estimativa da magnitude absoluta do núcleo M2 = 10,3, o que pode indicar o diâmetro de 10-50 km, a energia de impacto pode atingir o equivalente a 2 x 10 ¹ escalonamento megatons º (20000000000)! Este tipo de evento pode deixar uma cratera de 500 km de diâmetro e 2 km de profundidade. Tal evento seria ofuscar até mesmo o famoso bombardeio de Júpiter pela desintegração do cometa Shoemaker-Levy 9 em Julho de 1994, que segundo algumas estimativas originalmente era 15 km de diâmetro. A energia do impacto é estimado em 20000 milhões megatons que é mais que uma ordem de magnitude maior do que a maior Comet Shoemaker que atingiu Júpiter. Cometa C/2013 A1 é quase 34 vezes maior do que o maior cometa que atingiu Júpiter (Shoemaker 9) - a maior das quais foi de 9,3 quilômetros de diâmetro e criou uma nuvem maior do que a própria Terra.

 

A retrograde orbit


A órbita retrógrada Crédito: Wikipedia 


Alguns acreditam que uma explosão megaton 20 bilhões de 1 até 50 km de largura  criaria uma cratera de mais de 1000 km de diâmetro e jogar fora milhões de rochas de centímetros de diâmetro a centenas de metros de diâmetro no espaço com velocidade suficiente para escapar da gravidade de Marte e, possivelmente, alguns destes 'Asteróides marcianos' poderia transformar a Terra em alvo. Os cientistas dizem que o asteróide  tem seis milhas de largura que atingiu Chixilub, México 65 milhões de  anos atrás criando  uma cratera de 180 milhas e, possivelmente, dizimou os dinossauros. O diâmetro de uma cratera de impacto seria aproximadamente 10 vezes o diâmetro do núcleo do cometa. Terra estaria no caminho de um enxame enorme de asteróide de Marte como ele dirige longe de Marte em múltiplas direções e eles atingem a Terra 6 a 7 meses depois de Marte ser  atingido.Se colide  o cometa Siding Spring com Marte a luz da explosão seria visível para nós em Eartht mesmo durante o dia, seria tão brilhante quanto uma supernova.Veja o Jet Propulsion Laboratory Widget para calcular a órbita de C/2013 A1. Estas telas abaixo são do Database Browser JPL-Corpo pequeno mostrando o caminho e localização de C/2013 A1.

Uma colisão com C/2013 A1 pode resultar em uma transformação radical de Marte, disse Robert Matson, um engenheiro aeroespacial e especialista em meteoros que trabalhou com membros do Grupo de Fireball finlandês de Trabalho da Associação Astronômica Ursa, de acordo com a notícia espaço UniverseToday.com site.O impacto poderia levantar poeira suficiente e liberar dióxido de carbono congelado o suficiente para mudar radicalmente a atmosfera de Marte, Matson, em comentários enviados por email em 28 de fevereiro. O golpe poderia ou aumentar o efeito estufa, resultando em uma espessa atmosfera, ou temperatura da superfície em  causa em Marte a cair porque a poeira que obscurece o Sol, Matson disse. O cometa também poderá desencadear atividade vulcânica no local do impacto, de acordo com Matson. Mesmo C/2013 A1 perde Marte, o planeta vai certamente passar por seu coma, ou envelope gasoso, que é de 100.000 quilômetros (62.000 milhas) de diâmetro, Elenin escreveu no site ISON-NM . Uma sonda da NASA, Maven, está programada para lançamento em órbita de Marte, em setembro de 2014. Isto irá permitir que a NASA passe a acompanhar de perto a trajetória do cometa.Elenin diz, "considerando o tamanho do estado de coma, que deve ser superior a 100,000 km perto do periélio de sua órbita, pode-se dizer com 100% de certeza de que o planeta vai passar através do envelope gasoso do cometa C/2013 A1. Tendo um atmosfera muito tênue, a superfície do planeta vermelho estará sujeita a bombardeios intensivos por micropartículas que, entre outras coisas, podem causar mau funcionamento das sondas espaciais atualmente lá. "Observações continuar, e será interrompido apenas no final da primavera devido ao alongamento pequeno do cometa. No segundo semestre de observações  no verão será retomada e vamos continuar a especificar os parametros da abordagem perto do cometa C/2013 A1 (Siding Spring) e Marte - Veja mais em:. Http://spaceobs.org/en / tag/c2013-a1-siding-spring / # sthash.d9cT6zNV.dpuf

Big Brother holandês vai enviar vencedor para o espaço


Os participantes serão celebridades que passarão por treinamentos e provas de resistência física e emocional
Por Daiana Geremias em 27/09/2013
Big Brother holandês vai enviar vencedor para o espaço
Fonte da imagem: Reprodução/HollywoodReporter
O canal de TV Sony vai lançar um reality show com um prêmio bem diferente daqueles que estamos acostumados a ver. Nada de dinheiro, viagens, reformas em casa ou na aparência– o negócio agora é ganhar e fazer uma viagem espacial.
O programa, intitulado “Missão Via Láctea”, vai ter sua primeira edição na Holanda – onde o projeto “Mars One”, que pretende levar humanos para colonizar o Planeta Vermelho, com passagem só de ida, é também planejado. Parece que a Holanda está mesmo interessada em aventuras espaciais...
O projeto vai reunir 10 celebridades, que passarão por treinos pesados, iguais aos oferecidos a astronautas “de verdade”. A cada semana os participantes deverão resistir a uma série de provas físicas e psicológicas se quiserem evitar a eliminação.

Prêmio

Fonte da imagem: Reprodução/MyOpera
A grande final será em Mojave, na Califórnia, com o participante vencedor garantindo seu assento em um lançamento de foguetes em direção ao espaço. Ao que tudo indica, os participantes serão celebridades da Holanda. Se a ideia for bem aceita internacionalmente, os produtores pensam em fazer uma seleção mais popular de atores em edições futuras.
O programa tem apoio de empresas interessadas em divulgar o turismo espacial, como a Corporação de Expedição Espacial da Holanda, que vai começar a comercializar viagens a partir do ano que vem. E aí, o que você achou dessa ideia? Você teria coragem de participar desse tipo de reality show?

60 bilhões de planetas podem sustentar vida na Via Láctea

Apesar de apenas cerca de uma dezena de exoplanetas potencialmente habitáveis terem sido detectados até agora, os cientistas dizem que o universo deve ser repleto de mundos alienígenas que podem suportar vida. A Via Láctea pode abrigar 60 bilhões de tais planetas em torno de estrelas anãs vermelhas fracas, uma nova estimativa sugere.

Terra
Com base em dados da sonda Kepler, da NASA, os cientistas previram que deve existir um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada anã vermelha, o tipo mais comum de estrela em nossa galáxia. Mas um grupo de pesquisadores já dobrou a estimativa depois de considerar como a cobertura de nuvens pode ajudar um planeta a sustentar vida alienígena.
“Nuvens causam o aquecimento, e também o resfriamento”, disse o pesquisador Dorian Abbot, professor de ciências geofísicas da Universidade de Chicago. “Elas refletem a luz solar para esfriar as coisas, e absorvem a radiação infravermelha da superfície para formar um efeito de estufa. Isso ajuda a manter o planeta quente o suficiente para sustentar a vida.”
A zona habitável é definida como a região em que um planeta está na temperatura certa para manter a água líquida em sua superfície, que se acredita ser um requisito para a vida como a conhecemos. Se um planeta está muito longe de sua estrela, sua água congela. Se muito perto, a água vaporiza. Uma vez que as anãs vermelhas são mais escuras e mais frias do que o nosso Sol, sua zona habitável é muito mais aconchegante do que a zona habitável do nosso sistema solar.
Com uma órbita confortável, um planeta habitável em torno de uma anã vermelha pode ser gravitacionalmente bloqueado, o que significa que ele sempre tem um lado voltado para a sua estrela, assim como a face da lua está voltada para a Terra. Este lado jamais veria a noite.
No novo estudo, os pesquisadores usaram simulações em 3D para modelar a maneira como o ar e a umidade se movem ao longo de um planeta gravitacionalmente travado em torno de uma anã vermelha. A equipe descobriu que a água da superfície resultaria em nuvens de água. Além do mais, as nuvens altamente refletivas iriam se formar no ponto onde é sempre meio-dia. Isso teria um efeito de resfriamento no anel interno da zona habitável, ou seja, os planetas não seriam capazes de sustentar a água em suas superfícies se estiverem muito perto de sua estrela, dizem os pesquisadores.
A descoberta pode dar aos cientistas uma nova maneira de confirmar a presença de água em estado líquido na superfície de planetas alienígenas com o Telescópio Espacial James Webb (JWST), um novo observatório espacial com lançamento previsto para 2018.
“Se você olhar para o Brasil ou para a Indonésia com um telescópio infravermelho no espaço, eles podem parecer lugares frios, e isso é porque você está vendo uma camada de nuvens”, disse Cowan. “Essa camada está em alta altitude, e é extremamente frio lá em cima.”
O mesmo pode ser verdade em um exoplaneta habitável, com uma cobertura de nuvens altamente reflexiva, dizem os pesquisadores. Se o JWST detectar um sinal frio semelhante sobre o lado diurno de um mundo alienígena, Abade disse, “é quase definitivamente sinal da existência de nuvens, e é uma confirmação de que você tem água líquida na superfície.”


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Fenômeno conhecido por Superlua aparecerá neste domingo

 

Bill Ingalls/NASA

Segundo o site da Nasa, a Agência Espacial Americana, a melhor hora para se observar e tirar fotos da superlua é quando ela está próxima do horizonte. Nessa situação é possível compará-la com edifícios, árvores ou qualquer outro objeto que sirva como refe

Segundo o site da Nasa, a Agência Espacial Americana, a melhor hora para se observar e tirar fotos da superlua é quando ela está próxima do horizonte. Nessa situação é possível compará-la com edifícios, árvores ou qualquer outro objeto que sirva como refe
A Lua cheia de 23 de junho será uma superlua. O evento acontece quando o satélite está no ponto de sua órbita mais próximo da Terra e aparenta ser maior e mais brilhante do que as outras luas cheias do ano. O termo científico para o fenômeno é perigeu lunar.

 

Vai fotografar? Os melhores cliques de leitores serão destacados em uma galeria de National Geographic Brasil. Clique aqui e participe!
Segundo o site da Nasa, a Agência Espacial Americana, a Lua segue uma trajetória elíptica em volta da Terra. O ponto mais próximo é chamado de perigeu e se localiza cerca de 50 mil quilômetros mais perto do nosso planeta do que o apogeu (ponto mais distante). Por isso, as luas cheias que acontecem no perigeu parecem ser maiores e mais brilhantes. No entanto, sem instrumentos para medir o diâmetro lunar, a superlua se parece como qualquer outra.
A melhor hora para se observar e registrar o fenômeno é quando a Lua está próxima do horizonte. Nessa situação é possível compará-la com edifícios, árvores ou qualquer outro objeto que sirva como referência.
A proximidade da Lua pode aumentar um pouco as marés, mas a Nasa informou que não há razão para se preocupar: as variações serão de apenas alguns centímetros a mais do que o normal
TEM INÍCIO A CAÇA POR  MEGA  ESTRUTURAS ALIENÍGENAS
uando as pessoas pensam sobre procura por civilizações extraterrestres inteligentes, elas imaginam alguém pesquisando os céus para captar transmissões de rádio. Mas há outro modo de encontrá-los? Talvez uma civilização alienígena altamente avançada poderia construir estruturas suficientemente grandes para nós podermos ver.
Ringworld - Mega estrutura
Estruturas imensas, construídas em escalas astronômicas por civilizações avançadas, é o que o campo de astroengenharia faz. Este, na verdade, parece audacioso – e para a raça humana, certamente é. Para nós, a astroengenharia ainda está no reino de experimentos mentais, cálculos teóricos e da ficção científica. Por isso, pode ser surpreendente saber que certos astrônomos fizeram algumas tentativas muito sérias de procurar artefatos titânicos em torno de outras estrelas. Com telescópios cada vez mais sensíveis, e imagens que estão sendo tomadas de exoplanetas, a ideia começa a cativar a imaginação mais uma vez.
Em 1960, o cientista Freeman Dyson publicou um artigo que sugeria que qualquer mega estrutura construída em torno de uma estrela deve se mostrar emitindo mais luz infravermelha do que deveria. A solução foi, simplesmente, procurar quaisquer fontes de infravermelho que pareciam artificiais.
Dyson apresentou a ideia de que qualquer civilização potencialmente avançada pode precisar de uma quantidade enorme de energia para se sustentar. Um método que ele propôs foi a de construir uma vasta gama de satélites que circundam uma estrela para colher energia – um conceito que mais tarde veio a ser conhecido como uma esfera de Dyson.
Esfera de Dyson
Infelizmente, não é tão simples como olhar para a luz infravermelha. Muitas estrelas, como a nossa, estão rodeadas por um disco de poeira que emite luz infravermelha. Para encontrar uma esfera de Dyson, é preciso procurar por uma assinatura específica de luz infravermelha.
E isso é exatamente o que um projeto em andamento, liderado por Dick Carrigan, do Fermilab, está fazendo. Astrônomos examinam regularmente o céu para ver o que eles podem encontrar, e Carrigan foi a caça de esferas de Dyson por meio de dados infravermelhos. Até o momento, nada definitivo foi encontrado.
Mas o infravermelho não é a única maneira de detectar esferas de Dyson. Em 2012, Geoff Marcy, pesquisador de exoplanetas, deu uma concessão para caçar evidências de esferas de Dyson em dados registrados pelo Kepler. Em princípio, todos os grandes objetos artificiais em órbita de outras estrelas devem ser detectáveis exatamente do mesmo modo que os exoplanetas são.

Mundos artificiais

Na astroengenharia, quanto maior o artefato que está sendo projetado, mais difícil é criá-lo, obviamente. Por exemplo, considere a Estrela da Morte dos filmes Star Wars. No tamanho oficial dado no filme original (algumas centenas de quilômetros de diâmetro), nenhum dos materiais de engenharia usados atualmente aqui na Terra são fortes o suficiente para resistir ao tipo de tensão envolvido em um objeto tão grande, isto é, se tentássemos construir uma Estrela da Morte, ela simplesmente se quebraria antes mesmo de ser concluída.
Enquanto a Estrela da Morte pode parecer grande demais para uma estrutura artificial, é realmente bastante pequena para os padrões da astroengenharia. Mesmo as estimativas mais grandiosas de quão grandes são essas estruturas, dificilmente elas seriam maior do que a Lua, o que significa algo que deste tamanho é muito difícil de ser detectado com um telescópio. Para detectar uma mega estrutura com nossa tecnologia atual, ela realmente deve ser muito grande.
Semelhante às esferas de Dyson, são os ringworlds (mundos de anéis). Um ringworld seria composto de um anel gigante em órbita de uma estrela, construído confortavelmente dentro da zona habitável. Isso daria uma civilização avançada um habitat com uma área de vários milhões de vezes o tamanho da Terra para se viver.
Uma coisa é certa – para qualquer raça alienígena ter um projeto de astroengenharia, ela precisa ser dramaticamente mais avançada do que nós. Poderiam esferas de Dyson ou outras mega estruturas existirem em nossa galáxia?


Eclipse solar transformará Sol em “anel de fogo” essa semana


A Lua vai bloquear o sol em um eclipse solar espetacular esta semana – um evento celestial que vai transformar o sol em um “anel de fogo” cósmico no céu diurno.
Eclipse solar
O eclipse solar em forma de anel, conhecido como eclipse anular, ocorrerá quinta e sexta-feira (09 e 10). Se o tempo permitir, o eclipse será visível em certas partes da Austrália e do Oceano Pacífico Sul.
“Vale lembrar que somente métodos seguros de visualização devem ser usados”, disse Jay Pasachoff, astrônomo do Williams College e presidente do grupo de trabalho da União Astronômica Internacional.
Enquanto quase 95% do sol será coberto pela Lua no pico do eclipse, o céu não ficará visivelmente mais escuro a olho nu em qualquer ponto, segundo os astrônomos. Por esta razão, as lentes especiais de proteção, câmeras e filtros de telescópio devem ser usados para assistir o eclipse com segurança.
O eclipse solar será visto na Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Austrália Ocidental. Outras regiões próximas do mundo poderão ver um eclipse solar parcial, se o tempo permitir.
Durante um eclipse solar anular, a Lua lança uma sombra sobre a face da Terra quando passa entre o planeta e a estrela. Por causa da sua órbita, no entanto, a lua ainda aparece cerca de 4,5% menor do que o sol, criando um anel no céu


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É HORA DE PLANEJAR OS PRÓXIMOS PASSOS NA BUSCA POR VIDA ALIENÍGENA”



Com mais e mais planetas alienígenas parecidos com a Terra sendo descobertos ao redor da galáxia, a humanidade deve agora começar a planejar os próximos passos na sua busca pela vida extraterrestre, dizem os pesquisadores.
Exoplaneta Kepler-62e
Ilustração de Kepler-62e
Ontem, os cientistas anunciaram a descoberta de mais dois exoplanetas potencialmente habitáveis – Kepler-62e e Kepler-62F e -, sugerindo que o cosmos está repleto de mundos capazes de suportar a vida como a conhecemos.
Então, é o momento certo para fazer a bola rolar para além da mera descoberta, indo até o estudo detalhado e a caracterização dos planetas alienígenas – uma tarefa que vai exigir instrumentos novos e mais poderosos.
“Queremos descobrir todos as características desses planetas, não somente saber se há água ou sinais de vida”, disse Lisa Kaltenegger, cientista do Instituto Max Planck de Astronomia, que fazia parte da equipe que descobriu os novos mundos.
Bilhões de planetas como a Terra
Como seus nomes sugerem, os planetas foram descobertos pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que tem visto mais de 2.700 possíveis mundos alienígenas desde o seu lançamento em março de 2009. Apenas 122 foram confirmados até o momento, mas os cientistas da missão esperam que mais de 90% deles estejam confirmado nos próximos anos.
A missão de 600 milhões dólares foi projetada para determinar o quão comuns são os planetas semelhantes à Terra na Via Láctea. Suas observações até agora sugerem que o nosso planeta pode não ser tão especial.
Por exemplo, os astrônomos usaram recentemente dados do Kepler para estimar que 6% das 75 bilhões ou mais anãs de vermelhas da galáxia – estrelas menores e menos brilhantes do que o Sol – abrigam planetas habitáveis do tamanho da Terra. Isso indica que existem pelo menos 4,5 bilhões de “Terras alienígenas” na Via Láctea.
Enquanto o trabalho do Kepler não for concluído, o instrumento já lançou as bases para a próxima geração de missões envolvendo encontrar mundos habitáveis e a vida fora da Terra


?






























Cerca de 1.200 anos-luz de distância da Terra, cinco planetas estão orbitando uma estrela semelhante ao Sol, na constelação de Lyra, dois dos quais estão fortuitamente localizados na zona habitável, região que permite a existência de água no estado líquido em sua superfície, uma condição necessária para a vida como a conhecemos.
Sistema solar de Kepler-62
A descoberta, realizada por cientistas que utilizaram o telescópio espacial Kepler, da NASA, é a mais forte evidência de um planeta do tamanho da Terra existente na chamada zona habitável de uma estrela.
“Estamos particularmente satisfeitos por descobrir que existem dois planetas na mesma zona habitável,” disse William Borucki, cientista da NASA. “Isso dobra nossas chances de encontrar um planeta como a Terra nesse sistema solar. Quando pensamos sobre o nosso, se Marte fosse um pouco maior, e Júpiter não estivesse tão perto, teríamos dois planetas na zona habitável e talvez teríamos um outro mundo para morar.
Os planetas recém-descobertos são o par mais externo circundando uma estrela conhecida como Kepler-62. O planeta mais distante, Kepler-62F, é 1,4 vezes maior do que a Terra e orbita sua estrela em 267 dias. O outro planeta, Kepler-62e, é 1,6 vezes maior que a Terra e orbita sua estrela a cada 122 dias.
Para descobrir um exoplaneta, o Kepler analisa seu trânsito em frente á estrela, proporcionando uma variação no brilho que pode ser detectada pelos instrumentos do telescópio.
“Temos no momento milhares de candidatos a planetas”, disse Borucki. “Você escolhe um, gasta muito tempo e esforço para estudar esse determinado mundo, e isso é uma tarefa demorada”.
Os cientistas ainda não confirmaram os mundos Kepler-62. O observatório não tem funcionado por tempo suficiente para confirmar os trânsitos de quaisquer planetas com períodos orbitais mais longos. [Discovery News]

Estudo afirma que existem 4,5 bilhões de Terras alienígenas na Via Láctea







Cerca de 4,5 bilhões de planetas como a Terra residem na Via Láctea, após um novo estudo que concluiu que 6% das anãs vermelhas – estrelas menores e menos brilhantes que o Sol – abrigam um planeta habitável do tamanho do nosso. O estudo adiciona que muitos desses planetas podem estar mais próximos do que imaginamos, a apenas 13 anos-luz de distância.
Anã vermelha
“Nós pensávamos que teríamos de procurar em grandes distâncias um planeta como a Terra”, disse o autor do estudo Courtney Dressing, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CFA). “Agora percebemos que uma Terra alienígena está em nossa vizinhança cósmica esperando para ser descoberta.”
Dressing e sua equipe analisaram dados recolhidos pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que está observando continuamente mais de 150 mil estrelas. O instrumento vê planetas alienígenas através de reduções no brilho de suas estrelas causados pelo trânsito planetário. São necessários 3 trânsitos para o Kepler detectar um possível planeta alienígena.
O Kepler já detectou 2740 candidatos a exoplanetas desde o seu lançamento, em março de 2009. Apenas 105 desses planetas foram confirmados até agora, mas os cientistas estimam que 90% dos candidatos sejam de fato planetas.
Catálogo de planetas potencialmente habitáveis

No novo estudo, a equipe de Dressing reanalisou as anãs vermelhas vistas pelo Kepler e descobriu que quase todas são menores e mais frias do que se pensava anteriormente. Isso traz sérios impactos na procura por uma Terra alienígena, já que 75% das estrelas de nossa galáxia são anãs vermelhas. O tamanho e brilho de uma estrela influencia fortemente a sua zona habitável, região que permite a existência de água em estado líquido na superfície de um planeta.
Com esses novos dados, a equipe calculou que existem aproximadamente 4,5 bilhões de mundos potencialmente habitáveis somente na nossa galáxia, a Via Láctea


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ANEBULOSA FANTASMA!!

ghostnebula
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A imagem acima foi obtida com a visão de campo vasto da Câmera Mosaic montada no Telescópio Mayall de 4 metros de diâmetro localizado no Observatório Nacional de Kitt Peak. A vdB 141 é uma nebulosa de reflexão localizada na constelação de Cepheus. Algumas vezes chamada de Nebulosa Fantasma, seu nome oficial vem do catálogo de Sidney van den Bergh das nebulosas de reflexão que foi publicado em 1966. Algumas estrelas estão mergulhadas na nebulosa. A luz proveniente dessas estrelas fornecem à nebulosa uma coloração marrom macabra. Na imagem acima, o Norte está para baixo e o Leste está para a direita. A imagem acima foi feita em 28 de Agosto de 2009.
Nêmesis, a estrela da morte
www.zenite.nu?nemesis

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Astronomia no Zênite
Embora não seja possível determinar quantas estrelas duplas existem na nossa galáxia, os astrônomos arriscam um limite inferior. Cerca de três em cada quatro estrelas da Via-láctea possuem uma companheira orbital. O nosso Sol é uma das poucas isoladas. Uma afirmação que só permanece válida dentro dos limites dos instrumentos que possuímos.

E se estivermos enganados? Gravura original: Space.comNão é difícil imaginar uma pequena estrela percorrendo lentamente uma órbita muito alongada em torno do Sol, de modo que dele não se aproxima menos que 20.000 UA, afastando-se até 90.000 vezes essa distância.

Não seria muito luminosa, tampouco maciça, caso contrário já teria sido notada através dos telescópios na Terra ou das oscilações que provocaria no Sol. Seria um tipo de estrela conhecida pelos astrônomos como anã marrom. Estaria, no presente, no ponto mais afastado de sua órbita, cujo período teria não menos que 26 milhões de anos.
As sementes do caos
CADA VEZ QUE ESTIVESSE MAIS PRÓXIMA do Sol, a força gravitacional da estrela anã já seria o bastante para perturbar severamente as órbitas dos pequenos corpos de gelo e rocha que, aos bilhões, gravitam muito além de Plutão formando um gigantesco ninho de cometas conhecido como nuvem de Oort.

O desequilíbrio na nuvem de cometas faria com que milhares deles fossem atraídos em direção ao centro do Sistema Solar, onde alguns fatalmente encontrariam pelo caminho pequenos e frágeis mundos, como a Terra.

A cratera do Arizona foi provocada por
um meteorito que caiu há 60.000 anos.
Mas onde estariam as marcas de tais impactos? Não é fácil encontrá-las na Terra. O movimento das placas tectônicas já destruíram um número sem fim de crateras. Os períodos glaciares aplanaram tantas outras. Os ventos e as chuvas vão desgastando a beira das crateras, arrastando o solo das encostas para o centro.

Assim mesmo ainda existem cerca de 100 crateras, embora a idade de todas elas não possa ser determinada com precisão. Se a Terra preservasse suas crateras, certamente seria tão esburacada quanto a Lua ou Mercúrio. E como a Lua não está sujeita aos processos erosivos que ocorrem aqui, nosso satélite é a melhor evidência de impactos violentos periódicos. E tais evidências, de fato, existem.
Nêmesis
A HIPOTÉTICA COMPANHEIRA DO SOL foi sugerida pela primeira vez em 1985 por Whitmire e Matese, que a batizaram de Nêmesis, a deusa da vingança. Seria até mesmo possível que esta "estrela da morte" já estivesse presente em algum catálogo estelar, sem que ninguém tivesse notado algo incomum.
Ciclo das extinções em massa
Clique para ampliar.
Entre os defensores da existência de Nêmesis estão geólogos que apostam que a cada 26 ou 30 milhões de anos ocorrem extinções em massa da vida na Terra, paralelamente ao surgimento de uma grande cratera de impacto (ou várias delas).

Registros geológicos de fato indicam uma enorme cratera de impacto no mar do Caribe, com 65 milhões de anos, do final do período cretáceo, coincidindo com o fim do reinado dos dinossauros

Esse evento teria aberto caminho para que nossos antepassados mamíferos tomassem conta do planeta e nossa própria espécie pudesse evoluir. Um ou mais cometas teria atingido a Terra, argumentam, envolvendo-a numa nuvem de poeira durante meses.

Ainda em apoio à hipótese Nêmesis, os dados enviados pelo satélite IRAS (Infra-Red Astronomical Satellite), que permaneceu 10 meses em órbita no ano de 1983, revelaram um número altíssimo de objetos celestes até então desconhecido, muitos dos quais mudaram de posição nesse curto período de tempo, indicando que estavam relativamente próximos.
Infra-Red Astronomical Satellite
As características físicas e orbitais de Nêmesis justificariam o fato dela ainda não ter sido descoberta. Embora os mesmos dados do IRAS revisados e analisados com mais profundidade, além de observações mais recentes, parecem contestar a existência de qualquer objeto celeste que possa se enquadrar como Nêmesis.

Para Richard A. Muller, da Universidade da Califórnia, Nêmesis poderia ser uma estrela anã vermelha, muito comum em nossa galáxia – e seria visível através de um binóculo ou pequenos telescópios! Como? Há cerca de 3.000 estrelas desse tipo já catalogadas, mas suas distâncias não são conhecidas.

Muller acredita que a órbita de Nêmesis varia entre 1 e 3 anos-luz em torno do Sol (a estrela conhecida mais próxima é Proxima Centauri a 4,25 anos-luz). Assim mesmo a órbita de Nêmesis não seria usual, afirma Muller.
Como poderia ser a órbita de Nêmesis?
Clique na imagem para descobrir.
Também existem astrônomos que pensam que a órbita sugerida para Nêmesis seria demasiado instável para permitir que a estrela regressasse tantas vezes. Eles crêem que a estrela da morte, se algum dia chegou a existir, deve ter desaparecido no espaço profundo há muito tempo ou foi despedaçada pelo Sol.

Há geólogos que afirmam que o surgimento regular de vulcões poderia imergir a Terra em meses de escuridão, levando a extinção de muitas espécies. A respeito de Nêmesis, um paleontólogo, Dewey McLean, chegou a declarar que "a ciência enlouquecera de vez".

No início de 2005, Varun Bhalerao e M. N. Vahia (do Instituto de Tecnologia da Índia) mostraram que nenhuma anã-vermelha companheira do Sol poderia existir num raio de 25 mil Unidades Astronômicas ou já teria sido descoberta. Também não há nenhuma estrela anã-marrom com várias massas de Júpiter.

A hipótese de uma Nêmesis parece cada vez mais remota.

O QUE É O CINTURÃO DE ASTERÓIDES

É um planeta que nunca nasceu. O cinturão é um conjunto de milhões de pedregulhos espaciais que giram em torno do Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter. O curioso é que todos os planetas se formaram a partir de cinturões assim. Há 4,6 bilhões de anos, tudo o que existe aqui na Terra estava em pedrinhas que vagavam numa faixa do sistema solar, do mesmo jeito que o cinturão de hoje. A diferença é que essas pedras foram se aglutinando, atraídas uma pela gravidade da outra. E se juntaram até formar uma bela pedrona que hoje chamamos de Terra. Mas, se isso aconteceu com todos os planetas, por que sobrou um cinturão de asteróides? Por causa de um cabo-de-guerra entre a enorme gravidade de Júpiter, maior planeta do sistema, e a do Sol. A chave é a seguinte: quanto mais massa tem um astro, maior sua gravidade, seu poder de atração sobre as coisas que estão próximas dele. "Como os asteróides ficam no meio do caminho entre Júpiter e o Sol, o planeta os atrai para um lado e a estrela para outro.
A gravidade das rochas não é suficiente para vencer essas forças, e elas não conseguem se aglutinar", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da Universidade de São Paulo (USP). Na origem do sistema solar, o vapor d’água que estava onde hoje fica Júpiter encontrou uma temperatura baixa o suficiente para virar gelo. Como a quantidade de gelo era, e ainda é, bem maior que a de outros elementos sólidos no espaço, aquilo que viria a ser o maior planeta do sistema solar logo ganhou um núcleo. Este, por sua vez, forneceu gravidade para o astro crescer rápido demais, até ficar com uma massa 318 vezes maior que a da Terra. Com um gigante desses por perto, ficou impossível o cinturão de asteróides se transformar em um planeta. Júpiter chegou a engolir boa parte dos pedregulhos que orbitavam essa região. Tanto que, se as rochas espaciais restantes no cinturão se juntassem, formariam um planeta com metade do tamanho da Lua

tituloApophis, sua ação no Exílio Planetário e as profecias bíblicas sobre sua vinda


O Apophis passará muito próximo da Terra em 2029 como já foi informado aqui no blog em textos anteriores. Em 2029 , mais precisamente no dia 13 de abril, ele passará a uma distancia de 0,01 A.U. (Unidade Astronômica) o que equivale mais ou menos a 36 mil kilometros de distancia. , o que possibilitará que seja visto a olho nu em algumas regiões do globo e praticamente em todos os locais do mundo com o uso de binóculos. A questão é que essa passagem em 2029 poderá alterar a órbita do Apophis, fazendo com que ele não apenas venha a passar ainda mais perto em 2036 como também em um dia diferente do previsto (13 de abril de 2036). Acredito que essa diferença será descoberta exatamente em 2029, quando os cientistas chegarão a mesma data que diversos profetas, a Bíblia e a Cabala chegaram: 24 de abril de 2036. Apesar de pequena, existe uma possibilidade que em 2029 o asteróide entre numa região próxima a Terra denominada de keyhole (buraco de fechadura), região com menos de 700 metros, mas caso esse azar ocorra, as chances de choque entre o asteróide e a Terra sobem para a casa de 100%. Inclusive o impacto desse possível choque foi analisado pelo astrofísico Neil Tyson da Universidade de Columbia, que afirma que caso isso ocorresse, o asteróide fatalmente cairia no oceano e geraria duas tsunamis com mais de 1 kilometro de altura no ponto de origem do choque.
Ou seja, ainda não existe a confirmação de que será realmente em 13 de abril de 2036 que o asteróide irá passar próximo à Terra, a data exata só será descoberta em 2029. No entanto existe ainda uma terceira passagem prevista para o Apophis, apesar de não ser tão próximo como as passagens de 2029 e 2036, ela ocorrerá em 9 de janeiro de 2013, a uma distancia quase 10 vezes maior (0.9666 A.U.) do que a prevista para 2029, mas que permitirá um refinamento nos cálculos sobre a passagem em 2029. Mas o que isso tem de interessante? Como já abordamos aqui no blog, em 21 de dezembro de 2012 será aberto um portal em Alcyone e duas correntes de energia chegarão a Terra. O texto explicando isso esta AQUI E adivinhem quem trará na contrapartida astral essas duas correntes? Sim, bingo pra quem respondeu Apophis. Após o portal ser aberto dia 21 de dezembro de 2012, quase 20 dias depois o Apophis estará trazendo essas 2 correntes pra próximo da Terra em 9 de janeiro de 2013. Com isso o Apophis realizará a primeira grande leva de espíritos que já estão aguardando o exílio no lado negro da Lua, como já foi informado pelos médiuns André Luiz Ruiz e Robson Pinheiro, sendo assim teríamos 3 grandes levas: 2013, 2029 e a maior de todas em 2036 com os fenômenos específicos descritos nesse texto do blog, inclusive com a materialização do gigantesco astro que envolve o Apophis na sua contrapartida astral : AQUI
Agora que já sabemos como e quando irão ocorrer esses eventos é interessante saber como o Apophis foi visto pelos grandes profetas bíblicos. Antes de mais nada, vamos conhecer melhor a história do Apophis: Apophis é o nome grego do Deus egípcio Apep, inimigo de Rá (que para os egípcios era o Deus Sol, que foi usado por Akhenaton para representar um único Deus, Aton).
Apep/Apophis é a personificaçao do mal na mitologia egípcia, representado por uma serpente gigantesca e primitiva, com mais de 30 metros de comprimento, servido por uma horda de demônios. Segundo os estudiosos egípcios, os seguidores de Apep não lutam por um mundo dominado pelo mal, eles lutam pelo fim do mundo (alguém aí deve ter lembrado dos Dragões descritos pelo Robson Pinheiro, espíritos que ao contrario dos magos negros não querem dominar a Terra, mas sim destruí-la). Não é a toa que Apep/Apophis significa DESTRUIDOR.
Apep/Apophis é ainda descrito como uma criatura maligna, que vive no submundo, que vive na escuridão eterna do Duat (meio da Terra segundo a tradição egípcia), algo como o ABISMO. Pra quem já leu a trilogia do Robson Pinheiro (Legião, Senhores da Escuridão e a Marca da Besta) fica claro que esse deus do panteão egípcio é uma clara representação dos Dragões descritos na trilogia do Robson.
Mas não apenas os egípcios, como também os profetas bíblicos descreveram a ação do asteróide Apophis no ápice dos eventos:
“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.” (Apocalipse 12:9) A primitiva serpente é o Apophis, o demônio e opositor (Satan) é o nome desse deus egípcio que da nome ao asteróide Apophis.
“Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon, e em grego, Apolion.” (Apocalipse 9:11)
Abadon e Apolion significam DEVASTADOR que é sinônimo de destruidor, ou seja, é mais um nome pra Apep, Apophis, o mensageiro do abismo.
“sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a ruína decretada caia sobre o devastado.” (Daniel 9:27)
Virá do céu ( asa das abominações) o devastador, que nada mais é do que o mesmo personagem descrito no Apocalipse: Apophis. “Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas” (Apocalipse 12:3)
O sinal será a visão do asteróide vermelho nos céus, o Apophis, que João descreveu como um Dragão Vermelho e os índios Hopi descreveram como o “Red Kachina” (espírito vermelho dos céus). Essas 7 cabeças no céu são exatamente os 7 planetas que compõe o Sistema Solar vistos da Terra no céu (já que Plutão não é mais considerado um planeta): Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. São redondos como uma cabeça. Os dez chifres são referencias a estrelas da constelação do Touro, o animal que possui chifres (Taurus), facilmente vistas no céu da Terra, estas “sete coroas” descritas na profecia são referencias as 7 estrelas mais brilhantes dessa constelação. A soma de todos esses números (7+10+7) dá o dia exato: 24.
A Terra entra no signo de Touro exatamente no dia 21 de abril, ou seja, João deixa claro que estava falando do dia 24 de abril, o dia do sinal no céu do grande Dragão Vermelho e ainda corrobora com duas quadras de Nostradamus:
“Ao fundamento de uma nova seita, serão os ossos de um nobre romano descobertos, o sepulcro em mármore aparecerá aberto, a terra TREMERÁ em ABRIL e o mal será sepultado” Centúria 6, Quadra 66
“Sol a vinte de TOURO, haverá um GRANDE TERREMOTO, o grande teatro cheio ruirá, ar, céus, terra escurecidos e perturbados , quando o infiel chamar a Deus a aos santos” Centúria 9, Quadra 83 E pra que não fique dúvida alguma sobre a visão de João, vejamos o capitulo e o versículo do Apocalipse: Se divididos: 12:3 = 4 (mês abril)
Se multiplicados: 12x 3 = 36 (ano de 2036)
E de 2012 a 2036, o Apophis vai passar visível na Terra 3 vezes (2013, 2029, 2036). Tudo apenas grandes coincidências???



Jesus assim relata esses eventos futuros:


“Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel (Daniel 9:27) então os habitantes da Judéia fujam para as montanhas. porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Assim como foi nos tempos de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem. E os homens de nada sabiam, até o momento em que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na volta do Filho do Homem. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem. Dois homens estarão no campo: um será tomado, o outro será deixado. Duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será tomada a outra será deixada. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra. Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação”. (Mateus capitulo 24, versículos 15, 16, 21, 29, 37, 39, 30, 27, 40, 41; Lucas capitulo 21, versículos 25, 26, 35, 28)
E João assim define o ápice dos eventos no Apocalipse: “O Dragão Vermelho varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Houve, então, relâmpagos, vozes e trovões, assim como um terremoto tão grande como jamais houve desde que há homens na terra. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram. Todas as ilhas fugiram, e montanha alguma foi encontrada. O céu desapareceu como um pedaço de papiro que se enrola e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares.” (Apocalipse 12:4; 16:18-20; 6:14) Fecha : 25 | Junio
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Planeta “gêmeo” da Terra pode ter sido encontrado

Um possível planeta alienígena descoberto pelo telescópio espacial Kepler é o mais parecido com a Terra até agora já detectado.
KOI 172,02
Com um raio de somente 1,5 vezes o da Terra, o planeta potencial é classificado como “super-Terra”, o que significa que ele é um pouco maior que o nosso planeta. O planeta candidato orbita uma estrela similar ao Sol em sua zona habitável, região que permite a existência de água em estado líquido em sua superfície. Cientistas dizem que, se o planeta for confirmado, será o maior candidato já encontrado para abrigar vida alienígena.
“A descoberta foi muito importante, pois além de ser um planeta quase do tamanho da Terra, ele orbita uma estrela semelhante ao sol em sua zona habitável”, disse a astrônoma Natalie Batalha, investigadora da missão Kepler.
O planeta é o que chega mais próximo de ser um “gêmeo” da Terra. O objeto está hospedado em uma estrela do tipo G – uma anã amarela, como o nosso Sol. No entanto, a estrela em questão é um pouco mais fria que a nossa, fator que é compensado pela órbita do planeta.
O planeta demora 242 dias para orbitar sua estrela, e está localizado a cerca de 3/4 da distância entre o Sol e a Terra. A Terra orbita o Sol a 150 milhões de quilômetros de distância, o equivalente a 1 UA (unidade astronômica).
Com base nessas características, o planeta pode ou não ser rochoso, mas provavelmente possui água líquida em sua superfície.
O possível planeta foi denominado KOI 172,02 (KOI significa “Objeto Kepler Interessante”, uma designação atribuída a todos os candidatos a planetas encontrados pelo telescópio até que sejam confirmados).


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Matéria Negra
Introdução
Imagine que você coloca 10 bolinhas de 1 grama cada e logicamente espera obter 10 gramas. Só que em vez disso voce obtém 1000 gramas, um numero 100 vezes maior que o esperado. Pergunta: o que pode haver na balança, além das bolinhas? Os cientistas acreditam que 96% de toda a matéria do Universo não é visivel, e essa matéria é denominada MATÉRIA NEGRA.

Energia Negra - 74%; Matéria Visível - 4%; Matéria Escura - 22%
O que é?
Matéria Negra, também conhecida como “matéria escura”, é um forma de matéria que não consegue ser vista, pois não emite, nem reflete a luz. A materia escura pode ser “encontrada” com os indicios da sua gravidade. Exemplos dela: A curva das galaxias e seus aglomerados. Você pode estar rodeado de matéria escura neste exato momento, mas nem percebe.
Controvérsias
Existe muitas discussões sobre a real existência da matéria negra, uma contrapondo a opinião da outra. Se ela existe mesmo e possui uma gravidade própria, por que não somos arrastados de um canto pro outro, já que estamos rodeados por ela? A resposta mais convincente é que temos míseras partículas de matéria negra ao redor de nós e até dentro de nosso corpo, fazendo com que a força gravitacional fosse anulada.
Fontes
  1. Superinteressante matéria 1
  2. Superinteressante matéria 2
  3. Wikipédia - Matéria Escura
  4. Blog AstroPT Lista elaborada pelo Projeto Academia de Ciência, com informações sobre as maiores estrelas do universo - as conhecidas, pelo menos:

1ª - VY Canis Majoris
Localização: Constelação de Cão Maior
Diâmetro: 2.100 vezes o do Sol.
Curiosidade: Dentro dela poderia caber cerca de 2.940.000.000 planetas Terra.

2ª - WOH G64
Localização: Grande Nuvem de Magalhães.
Diâmetro: 2.000 vezes o do Sol.

3ª - V354 Cephei
Localização: Via Láctea
Diâmetro: 1.520 vezes o do Sol.
Curiosidade: Se ela fosse colocada no centro do Sistema Solar sua superfície se estenderia até a órbita de Saturno.

4ª - KW Sagitarii
Localização: Constelação de Sagitário.
Diâmetro: 1.460 vezes o do Sol.
Curiosidade: Brilha 370.000 vezes mais que o Sol.

5ª - KY Cygni
Localização: Constelação de Cisne
Diâmetro: 1.420 vezes o do Sol.


As maiores estrelas conhecidas
Imagem comparando a VY Majoris com o nosso Sol.



NIBIRU O PLANETA X PASSARÁPRÓXIMO Á TERRA EM  2012




RÚSSIA -. Os russos não escondem que o chamado Planeta X ou Nibiru como outras abordagens da Terra e suas conseqüências podem ser catastróficas. no céu há um novo objeto, uma mancha avermelhada antes só observada por astrônomos, mas depois de maio 2012 pode ser visto a olho nu .
Este seria o escuro planeta Nibiru, a probabilidade da existência deste planeta em nosso sistema solar apenas reconhecido pela NASA em 1982. Desde os sumérios de 5000 anos atrás, eles o chamavam de "disco alado" e argumentam que o aparecimento de Nibiru no céu ameaça causando problemas.
"A Queda dos asteróides à Terra não é mais relevante, a humanidade espera mais grandes eventos, a abordagem para a Terra de outro planeta, Nibiru irá passar tão perto que terá consequências para toda a humanidade e será catastrófico e que o Planeta X é muito maior que a Terra, pois a atração gravitacional de Nibiru é muito maior.


Esta abordagem irá ocorrer no final de 2012, quando os planetas vão estar no seu máximo, poderia mudar a rotação da Terra ou inverter pólos, uma nova era glacial, inundações, e o extermínio de toda a vida na superfície do solo 2/3 da humanidade morrerá ou, eventualmente, todos, de acordo com uma teoria do planeta Nibiru é o planeta dos Deuses, répteis nos textos antigos chamavam o Annunaki sumérios traduzido como os descendentes do céu.
Uma vez a cada 3, 600 anos Nibiru está perto de nosso sistema solar, de acordo com os cálculos deste planeta será visível no final de 2012, um olhar no hemisfério Sudeste (Antártica) e 21 de dezembro de 2012, Nibiru de passagem perto da Terra e no Céu será semelhante a um segundo sol vermelho, coincidentemente ou não, neste dia, a era do calendário maia l esta sabia resumos, bem como a NASA sabe disso também, mas nas aulas de astronomia não dizer nada, nem uma palavra única, uma vez que estive aqui, é proibido de falar sobre a existência de um planeta desconhecido, Nibiru, lembre-se este nome porque está se aproximando, em 1972, Joseph Brady, da Universidade da Califórnia descrubriu que um planeta desconhecido causou perturbação gravitacional no cometa
Halley

o que a NASA fala sobre NABIRU
O que a NASA fala sobre Nibiru
Site da NASA:
Pergunta 1:
Question(Q): Are there any threats to the Earth in 2012? Many Internet websites say the world will end in December 2012.
Answer(A): Nothing bad will happen to the Earth in 2012. Our planet has been getting along just fine for more than 4 billion years, and credible scientists worldwide know of no threat associated with 2012.
Tradução:
Pergunta (P): Há alguma ameaça para a Terra em 2012? Muitos Sites na Internet dizem que o mundo vai acabar em dezembro de 2012.
Resposta(R): Nada de ruim vai acontecer com a Terra em 2012. Nosso planeta tem se saindo muito bem por mais de 4 bilhões de anos, e os cientistas mais conceituados em todo o mundo sabem que não existe nenhuma ameaça associada a 2012.
Pergunta 2:
Q: What is the origin of the prediction that the world will end in 2012?
A: The story started with claims that Nibiru, a supposed planet discovered by the Sumerians, is headed toward Earth. This catastrophe was initially predicted for May 2003, but when nothing happened the doomsday date was moved forward to December 2012. Then these two fables were linked to the end of one of the cycles in the ancient Mayan calendar at the winter solstice in 2012 — hence the predicted doomsday date of December 21, 2012.
Tradução:
P: Qual é a origem da previsão de que o mundo vai acabar em 2012?
R: A história começou com alegações de que Nibiru, um planeta supostamente descoberto pelos sumérios, está vindo em direção a Terra. Esta catástrofe foi inicialmente prevista para Maio de 2003, mas como nada aconteceu, a data do Juízo Final foi movida para dezembro de 2012. Então estas duas fábulas estavam ligados no final de um dos ciclos do calendário maia antigo no solstício de inverno em 2012 – daí a data do Juízo Final previsto de 21 de dezembro de 2012.
Pergunta 3:
Q: Does the Mayan calendar end in December 2012?
A: Just as the calendar you have on your kitchen wall does not cease to exist after December 31, the Mayan calendar does not cease to exist on December 21, 2012. This date is the end of the Mayan long-count period but then — just as your calendar begins again on January 1 — another long-count period begins for the Mayan calendar.
Tradução:
P: O fim do calendário maia acaba em Dezembro de 2012?
R: Assim como no calendário que você tem na sua parede da cozinha, não existe depois do dia 31 de dezembro, o calendário maia não deixará de existir em 21 de dezembro de 2012. Esta data é o final do período de um calendário maia à longo prazo, mas em seguida – tal como o seu calendário começa novamente em 1 de janeiro – um outro período de longo prazo começa a contar para o calendário maia.
Pergunta 4:
Q: Could a phenomena occur where planets align in a way that impacts Earth?
A: There are no planetary alignments in the next few decades, Earth will not cross the galactic plane in 2012, and even if these alignments were to occur, their effects on the Earth would be negligible. Each December the Earth and sun align with the approximate center of the Milky Way Galaxy but that is an annual event of no consequence.
Tradução
P: Pode ocorrer um fenômeno de alinhamento dos planetas, de forma que influencie na Terra?
R: Não há o alinhamento dos planetas em próximas décadas, a Terra não vai atravessar o plano galáctico em 2012, e mesmo que estes alinhamentos ocorressem, seus efeitos sobre a Terra seriam negligenciáveis. Em cada mês de Dezembro, a Terra e o sol se alinham com o centro aproximado da Via Láctea, mas que é um evento anual sem nenhuma
SUPERNOVA DEIXARIA HEMISFÉRIO SUL SEM NOITE POR UMA SEMANA

A estrela Eta Carinae pode se tornar uma supernova e sua explosão transformaria a noite em dia. Contudo, os cientistas não sabem quando isso pode .... Foto: Nasa/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/DivulgaçãoA estrela Eta Carinae pode se tornar uma supernova e sua explosão transformaria a noite em dia. Contudo, os cientistas não sabem quando isso pode ocorrer
Foto: Nasa/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/Divulgação

Entre todos os fenômenos descritos na Ciência, a explosão de uma supernova está entre os mais potentes no que diz respeito à liberação de energia. Ao explodirem, essas estrelas produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Se muito próxima da Terra, uma supernova poderia liberar radiação gama e X suficiente para aquecer a superfície do nosso planeta e fazer a atmosfera e os oceanos evaporarem.
Contudo, conforme explica o astrônomo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Kepler Oliveira, essa possibilidade não representa uma ameaça, já que as explosões realmente perigosas teriam que ocorrer a menos de 30 anos-luz de distância e não existe nenhuma candidata a supernova tão perto do nosso planeta. Por outro lado, explosões a uma distância bem maior podem acontecer e, mesmo longe, o brilho seria tão intenso que praticamente faria a noite virar dia por um mês inteiro.
Eta Carinae
A próxima explosão de uma supernova a ser observada na nossa vizinhança pode ser a de Eta Carinae, uma estrela a 7,5 mil anos-luz do nosso planeta. Visível apenas no Hemisfério Sul, ela chegou a rivalizar com Sirius no ano de 1843 como uma das estrelas mais brilhantes do céu.
Décadas depois, foi observado que Eta Carinae estava perdendo sua luz até que, surpreendentemente, ela dobrou de brilho. Graças às pesquisas realizadas pelo professor do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP) Augusto Damineli foi possível provar que a estrela é na realidade um sistema duplo e passa por eventos de baixa excitação, algo como "apagões", a cada 5 anos e meio. E o próximo já tem data: será no inverno de 2014.
Felizmente, quando Eta Carinae explodir, a maior parte da energia liberada será espalhada ou absorvida pela imensidão do espaço. Por estarmos a uma distância suficientemente grande da estrela, a explosão de raios gama também não atingirá a Terra. Não é possível prever com exatidão quando isso vai acontecer, mas quando o astro se for, a luminosidade será como a de 10 luas no Hemisfério Sul. "Seria praticamente um mês sem noite", diz Damineli.
Supernovas no passado
Enquanto supernovas foram observadas em galáxias vizinhas, elas são eventos raros na Via Láctea, e as que observamos nem fizeram um "espetáculo" como o que pode ser causado por Eta Carinae. "Nos anos 1054, 1572 e 1612 explodiram como supernovas estrelas dentro de um raio de cerca de 7500 anos-luz, que foram visíveis durante o dia, mas como o planeta Venus, que é a estrela D'alva", diz OliveiraAS LUAS MAIS ESTRANHAS DO SISTEMA SOLAR

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