LIVRO É CODIFICADO EM DNA
Imaginem umfuturo no qual todos os dados da Web poderiam ser armazenados em um dispositivo do tamanho de um polegar. Esse meio de armazenamento na verdade já existe e se chama DNA.
Geralmente, o DNA armazena informação biológica em células que fazem com que estruturas, como as proteínas, cumpram sua função. Mas os cientistas estão investigando formas de fazer com que o DNA armazene outro tipo de informação. Nesta semana, um grupo de pesquisadores de Harvard informou, na Science, que havia conseguido codificar um livro inteiro em DNA. E não só isso, eles conseguiram reler o texto depois.
Essa experiênciaindica a criação futura de dispositivos de armazenamento de dados que acabariam com os chips de computador e com os discos rígidos que usamos atualmente.
“Um dispositivo do tamanho de um polegar poderia armazenar todos os dados contidos na Internet”, declarou à revista Wall Street Journal o geneticista molecular da Universidade de Harvard e pesquisador chefe do projeto, George Church.
Eu estava esperando por uma escolha mais literária, mas a tradução em DNA feita pela equipe foi a do texto de Church sobre engenharia genômica, “Regênese: Como a biologia sintética reinventará o serhumano e a natureza”.Pensando bem, esse título poderia sim ter potencial literário.
Como isso foi possível? Bom, tudo se resume a letras e números.
Quem se lembra das aulas de biologia do ensino médio, sabe que o DNA é composto por duas linhas espiraladas formadas por quatro bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T).
Utilizando código binário, a equipe de Harvard confeccionou a versão digital do livro. Basicamente, traduziram os zeros do código em bases de pares A ou C do DNA, e os números um em bases de pares G e T.
Em seguida, criaram o DNA real, aproximadamente 55 mil linhas curtas que continham diferentes porções do texto.
Seja em forma líquida ou sólida, os pesquisadores afirmam que, dentro de um tubo de ensaio, caberiam cerca de um bilhão de cópias do livro e que elas poderiam durar para sempre se conservadas em condições adequadas.
“Isso demonstra que o aumento na capacidade de sintetizar e sequenciar o DNA pode ser usado para armazenar quantidades significativas de informação”, ressaltou o biólogo sinteticista Drew Endy, da Universidade de Stanford, sem relação com o projeto. “Se alguém quisesse codificar toda a biblioteca em seu DNA, provavelmente poderia fazê-lo”.
Depois de ter feito tantas mudanças pelo país transportando minha antiga coleção de livros, isso realmente não parece má ideia. Especialmente agora que mudei de uma casa no campo para um apartamento pequeno na cidade
Geralmente, o DNA armazena informação biológica em células que fazem com que estruturas, como as proteínas, cumpram sua função. Mas os cientistas estão investigando formas de fazer com que o DNA armazene outro tipo de informação. Nesta semana, um grupo de pesquisadores de Harvard informou, na Science, que havia conseguido codificar um livro inteiro em DNA. E não só isso, eles conseguiram reler o texto depois.
Essa experiênciaindica a criação futura de dispositivos de armazenamento de dados que acabariam com os chips de computador e com os discos rígidos que usamos atualmente.
“Um dispositivo do tamanho de um polegar poderia armazenar todos os dados contidos na Internet”, declarou à revista Wall Street Journal o geneticista molecular da Universidade de Harvard e pesquisador chefe do projeto, George Church.
Eu estava esperando por uma escolha mais literária, mas a tradução em DNA feita pela equipe foi a do texto de Church sobre engenharia genômica, “Regênese: Como a biologia sintética reinventará o serhumano e a natureza”.Pensando bem, esse título poderia sim ter potencial literário.
Como isso foi possível? Bom, tudo se resume a letras e números.
Quem se lembra das aulas de biologia do ensino médio, sabe que o DNA é composto por duas linhas espiraladas formadas por quatro bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T).
Utilizando código binário, a equipe de Harvard confeccionou a versão digital do livro. Basicamente, traduziram os zeros do código em bases de pares A ou C do DNA, e os números um em bases de pares G e T.
Em seguida, criaram o DNA real, aproximadamente 55 mil linhas curtas que continham diferentes porções do texto.
Seja em forma líquida ou sólida, os pesquisadores afirmam que, dentro de um tubo de ensaio, caberiam cerca de um bilhão de cópias do livro e que elas poderiam durar para sempre se conservadas em condições adequadas.
“Isso demonstra que o aumento na capacidade de sintetizar e sequenciar o DNA pode ser usado para armazenar quantidades significativas de informação”, ressaltou o biólogo sinteticista Drew Endy, da Universidade de Stanford, sem relação com o projeto. “Se alguém quisesse codificar toda a biblioteca em seu DNA, provavelmente poderia fazê-lo”.
Depois de ter feito tantas mudanças pelo país transportando minha antiga coleção de livros, isso realmente não parece má ideia. Especialmente agora que mudei de uma casa no campo para um apartamento pequeno na cidade
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