As fitas de audio da FAB – A noite oficial dos Ufos
(DIVULGAÇÃO)
Eu já havia falado anteriormente aqui sobre a famosa ocorrência que ficou conhecida como ” A noite oficial dos Ovnis no Brasil” (uma das ocorrências mais famosas no mundo envolvendo Ufos).
Esse caso é especialmente emblemático, porque envolveu diversos ufos de tamanho gigante, inúmeras testemunhas, interceptação militar com aeronaves de guerra, perseguição de ufos, registros em radar de solo, de aeronaves, de aeroportos, radares civis e militares, e culminou em nada menos que uma declaração oficial do MINISTRO DA AERONÁUTICA que disse pra qualquer um que quisesse ouvir que o espaço aéreo brasileiro foi invadido por tráfego aéreo desconhecido, que voava a velocidades incompatíveis com qualquer tecnologia conhecida na época (e ainda hoje). Não apenas o ministro veio à público prestar esclarecimentos para uma sociedade absolutamente atordoada com o que poderia ser aquilo, como liberou os PILOTOS a falarem ABERTAMENTE para toda a mídia sobre o ocorrido.
Em tempos de segredos, manobras e desculpas esfarrapadas, um caso dessa magnitude é algo para entrar para os anais da ufologia mundial.
A Noite oficial dos Ufos no Brasil foi intensamente pesquisada pelo Ufólogo Claudeir Covo, que era meu amigo. O Claudeir, ou Claudeco, que era como eu chamava ele, foi sempre um grande incentivador para que eu me tornasse um ufólogo e pesquisador. O Claudeir fez, na época, um grande e detalhado arquivo sobre o caso que disponibilizo aqui, já que o site dele já não existe mais. O Claudeir planejava fazer um livro sobre isso, que levou tanto tempo pesquisando e escrevendo, que morreu antes de conseguir publicar. É um material grande, que deixo aqui para caso queira mais dados desse caso sensacional.
A noite Oficial dos Ufos
Há uma interessante matéria do Fantástico na época, que é bem eloquente com relação ao caso.
Outra coisa interessante é o relatório oficial do caso:
Relatório conclui que os Ufos tinham comportamento inteligente, embora seja impossível precisar se eram tripulados:
Este trecho do relatório foi assinado pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, comandante interino do NuCOMDABRA (Comando de Defesa Aérea Brasileira), em 2 de junho de 1986.
As Fitas da FAB finalmente liberadas!
Desde abril de 2015, o meu amigo ufólogo Edison Boaventura Júnior, presidente do GUG e Diretor de Pesquisa de Campo da BURN, do qual também faço parte, estava em uma longa negociação com a Ouvidoria do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro para que o material em vídeo e áudio fossem liberadas ao público gratuitamente. As ouvidoras se empenharam nesta iniciativa, envolvendo diversas áreas do Arquivo Nacional, pois o sentimento é que isto viria agregar mais ao público e à comunidade ufológica que tem acessado continuamente os arquivos do “Fundo OVNI” liberados no COREG.
Uma dessas fitas trás o depoimento de um caso de Ibiúna – SP, pesquisado pelo major Zani, da CIOANI – Central de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados, em abril de 1969. Os demais áudios em são conversas entre pilotos militares e civis com as torres de controle.
O sistema de acesso no Arquivo Nacional é o SIAN e pode ser consultado pela Internet através do sitehttp://www.an.gov.br/sian/
Esta é mais uma vitória de liberação e disponibilização de material oficial conquistada pelo trabalho conjunto da Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas (BURN) e o Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), que amplia ainda mais o rol de documentações militares sobre OVNIs disponibilizados não somente para a comunidade ufológica brasileira, mas para qualquer cidadão. Graças ao Burn podemos ouvir os áudios (é bem legal quando o cara fica empolgadão no radio e começa a berrar com o controlador de tráfego aéreo) daquele dia tão importante.
Acompanhe os vídeos abaixo:
A fita 1
Ouvir a fita 1, de 19/05/86 é interessante. Eu não tinha a dimensão do volume de contatos que a torre de controle recebeu naquele dia, e muito menos a empolgação dos pilotos no radio. Na gravação fica claro que não só vários pilotos estavam vendo os objetos, que alternavam momentos de voo e momentos estacionários, como esses objetos estavam aparecendo nos radares, o que coloca em xeque todo e qualquer argumento de que pilotos de caça estavam tentando interceptar Vênus (aliás, essa suposição foi durante anos motivo de piada nos círculos ufológicos).
A fita 2
Na fita 2 podemos escutar a continuação das conversas dos pilotos e da Torre. Nessa fita tem uma coisa importante. Em 32:10 se você prestar atenção, vem uma ordem de Brasilia orientando o militar de São José dos Campos a dizer que não está vendo nada. É a prova cabal da manobra clássica que sempre soubemos que os militares fazem. O áudio de Brasilia esta bem ruim, ouvindo com fone de ouvido talvez seja mais claro. Por que Brasilia determinaria ao controle aéreo de São José dos Campos a dizer aos pilotos que não estava vendo nada? Já estavam entrando em curso uma “operação abafa”?
A Fita 3
Por que essas fitas são significativas?
As fitas fazem parte de um material bastante rico que permite construir uma sucessão de fatos daquele período. Mas é bom que se diga algumas coisas sobre este episódio, nunca completamente esclarecido. Se os objetos que foram vistos e registrados em radar não são aeronaves militares secretas como uma corrente rapidamente supôs, o que eles são? Há um problema fundamental na hipótese das aeronaves militares secretas dos EUA, que é o numero total de objetos registrados. Não faz sentido nenhum teste de aeronave secreta militar em esquadrilha. Ainda mais em esquadrilha de 21 aeronaves!
Ainda assim, vamos imaginar uma superpotência exagerada… Em 1983 já estava operacional o Stealth, que não tem a autonomia de voo necessária para espionar o Brasil. Mas se em 1983, portanto três anos antes do ocorrido já tinha avião invisível ao radar, o que dizer dessa alta tecnologia secreta que é tão boa que aparece em mais de 50 radares? Não parece patologicamente contraditório? Os pilotos relatam focos de luzes muito intensas. Os “stealth” seriam paraguaios?
Ainda assim, vamos imaginar uma superpotência exagerada… Em 1983 já estava operacional o Stealth, que não tem a autonomia de voo necessária para espionar o Brasil. Mas se em 1983, portanto três anos antes do ocorrido já tinha avião invisível ao radar, o que dizer dessa alta tecnologia secreta que é tão boa que aparece em mais de 50 radares? Não parece patologicamente contraditório? Os pilotos relatam focos de luzes muito intensas. Os “stealth” seriam paraguaios?
Aliás, nem tão pouco faz sentido missão militar secreta dos EUA em cima do Brasil, que é uma nação amistosa aos EUA desde sempre. E por fim, fica a pergunta máxima, que diabos de aeronave secreta é essa que voa em Mach 15 e do nada fica parada, que já se dominava em 1986 e até hoje ainda não apareceu no esquadrão bélico do Tio Sam?
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