Mistérios rondam as pedras do Rio de Janeiro
Mistérios rondam as pedras do Rio de Janeiro
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O Rio de Janeiro é uma cidade fantástica. Além das inúmeras histórias reais, como as de aventureiros que aqui vieram desbravar estas terras; batalhas pela posse do território; intrigas na corte; dentre outras. Pode-se também encontrar coisas intrigantes e misteriosas. Algumas delas, bem ao nosso lado.
Não se trata somente de lendas. Mas também de algo composto por monumentos reais – pedras com estranhos formatos. Muitos acreditam que as figuras encontradas nas pedras são obras de civilizações antigas – vikings, fenícios, egípcios -; de visitantes do espaço. Quem sabe da lendária Atlântida. O certo é que estas elevações aguçaram a curiosidade de D. João VI, D. Pedro I e II, do Instituto de Historia e Geografia Brasileiro e de Carlos Lacerda.
A Pedra da Gávea e os Fenícios
Quem ao passa pela auto-estrada Lagoa-Barra já não se vislumbrou com a esfinge esculpida na Pedra da Gávea – 842 metros acima do mar. O maior bloco de pedra a beira mar do planeta. A história oficial fala de portugueses descobrindo as terras do sul do Atlântico, e encontrando aqui somente os povos indígenas. Porém existem teorias e muitos acreditam nelas – inclusive eu – que falam da visita de povos antigos as terras brasileiras, muito antes de os portugueses aqui chegarem. Uma das mais famosas argumenta sobre a chegada dos fenícios ao Rio. Outras falam de romanos, vikings, egípcios e até maias.
Sobre a Pedra da Gávea, além de se poder ver claramente o rosto esculpido na mesma. Pode-se também ver um outro rosto inacabado voltado para o lado sudeste; sem falar nas enigmáticas inscrições e desenhos na pedra, que estudiosos afirmam ser fenícias, inclusive há documentos antigos que já falam das inscrições.
Uma tradução destas inscrições feita por um arqueólogo diz:
“Em 856 AC Badezir assumiu o lugar de seu pai no trono real de TYRO”.
A face, inclusive seria do Rei Badezir e a Pedra da Gávea serviria de túmulo para este antigo rei fenício. Ou que a Pedra da Gávea seria uma esfinge. Veja algumas constatações:
- A aparência da grande cabeça com os dois olhos (não muito profundos e sem comunicação entre eles) e as orelhas, e o local de um nariz;
- As pedras enormes no topo da cabeça que se assemelham a uma espécie de coroa ou adorno;
- Uma cavidade enorme na forma de um portal no norte-leste parte da cabeça que é de 15 metros de altura, 7 metros de largura e 2 metros de profundidade;
- Um observatório na parte Sudeste como um dólmen, contendo algumas gravuras;
- Um ponto culminante como uma pequena pirâmide feita de um único bloco de pedra no topo da cabeça;
- As famosas e controversos inscrições no lado da rocha;
- Algumas outras inscrições pequenas se assemelham a cobras, raios de sol e etc, localizados em todo o topo da montanha;
- O local de um suposto nariz, que teria caído há muito tempo.
- Roldão Pires Brandão, o presidente da Associação Brasileira de Espeleologia e Pesquisa Arqueológica no Rio e um dos muitos fãs da Pedra declarou: “É uma esfinge gravada em granito pelos fenícios, que tem a cara de um homem e o corpo de um animal deitado.
A cauda deve ter caído por causa da ação do tempo. A rocha, vista de longe, tem a grandeza dos monumentos faraônicos e reproduz, em um de seus lados, a face severa de um patriarca”.
Outros fatos estranhos que rondas a Esfinge são: as estranhas aparições de luzes. Algumas pessoas também dizem ter avistado seres estranhos – talvez guardiões da esfinge ou extraterrestres -. Tem o caso de dois mergulhadores que ao explorar uma caverna submarina no sopé da montanha perderam o sentido e foram parar no alto da Pedra da Gávea. O certo é que algo muito misterioso ronda aquela Pedra e certamente nos traz uma série de indagações.
Os Mistérios do Pão de Açúcar
O Pão de Açúcar também guarda mais um mistério, melhor dois. A pedra, por exemplo, lembra um moai gigante – se for um moai, é pura sorte do Rio, pois dizem que os moais da Ilha de Páscoa faziam parte de um cinturão energético que protegia a ilha.
Imaginação a parte. Convido a você quando estiver na praia de Copacabana ou na Pedra do Arpoador, para que olhe e veja se a pedra do Pão de Açúcar não parece mesmo a estatua de pedra mencionada.
Existem relatos de que um mergulhador encontrou as patas de pedra e inscrições submersas deste rosto do Pão de Açúcar e que estas foram traduzidas por Ladislau de Souza Melo e Neto, então diretor geral do Museu Nacional do Rio de Janeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e catedrático em ciências naturais. As inscrições traduzidas, assim diziam:
"Somos filhos da terra de Canaã. Sobre nós pesa a desventura e a maldição. Em vão invocamos os nossos deuses; eles nos abandonaram e assim morreremos desesperados. Hoje é o décimo aniversário do infausto dia em que chagamos a estas margens. O calor é atroz, a água é podre, o ar cheio de repugnantes insetos. Os nossos corpos estão cobertos de chagas. Ó deuses, ajudai-nos! Tiro, Sidon e Baal".
Há um outro mistério que cerca o Pão de Açúcar. A Íbis esculpida, que de acordo com a luminosidade é vista com mais nitidez. Sendo a melhor hora para a observação pela manhã. Neste horário, pode-se avistar uma sombra na cavidade da pedra, com cerca de 120 m de altura, formando a silhueta de um pássaro pernalta. O certo é que existe de fato uma parte da pedra do Pão de Açúcar que parece ser esculpida e inclusive serve de abrigo em escaladas.
Depois de termos aguçado a nossa imaginação. Deixo cada um de vocês, tentando decifrar tais segredos, seja através de estudos ou de especulações.
O certo é que o Rio, além de ser uma Cidade Maravilhosa, também é uma Cidade Misteriosa… Quiçá um grande sítio arqueológico a céu aberto.
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