CRONOLOGIA DOS ACONTECIMENTOS EM VARGINHA
20 de Janeiro, 1h30 - Um OVNI sobrevoa uma fazenda de Varginha a 5 metros do solo.
20 de janeiro, 8h30 - Bombeiros recebem telefonema anônimo, saem para a captura de um animal.
20 de janeiro, 14h - Um testemunha civil observa uma movimentação de militares no que provavelmente foi uma segunda captura de estranhas criaturas 20 de janeiro, 15h30 - As jovens Kátia, Liliane e Valquíria avistam um estranho ser.
20 de janeiro, 17h - Cai uma forte chuva em Varginha, polícia militar faz uma varedura na região e capturam uma quarta criatura.
21 de janeiro, 1h30 - A Criatura capturada pela policia militar é transferida do Hospital Regional para o Hospital Humanitas.
22 de janeiro, 16h - Caminhões da ESA iniciam retirada das criaturas do Hospital Humanitas.
23 de janeiro, 4h - Um comboio especial transporta as criaturas da ESA para a EsPCEX em campinas, as criaturas são posteriormente levadas para instalações na Unicamp. Operação coordenada pelo tenete-coronel Olímpio Wanderley dos Santos, pelo capitão Ramires, pelo tenente Tibério da PE (Polícia do Exército) e pelo sargento Pedrosa. Os três caminhões foram dirigidos pelo cabo Vassalo, soldado Cirilo e soldado De Melo.
23 de janeiro - Militares instalam um sofisticado radar em algum local nos arredores de Varginha. A região esta intensamente sendo sobrevoada por OVNI's 26 de janeiro - Vários militares da NASA chegam a UNICAMP
1° de março - "Acordo de Cooperação para o Uso Pacífico do Espaço Exterior"
2 de março - Daniel Goldin visita o Inpe e assina acordos de cooperações espaciais.
21 de abril, 21h - Dona Terezinha Gallo Clepf, 67 anos avista um estranho animal no restaurante Paiquerê.
29 de abril, 22h - Quatro homens, bem vestidos vão a casa das jovens Liliane e Varquíria e tentam suborná-las
29 de maio - Em quase total sigilo, pela primeira vez na historia do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital.
20 de Janeiro, 1h30 - Em uma fazenda a 10km do centro de Varginha, o casal Eurico Rodrigues de Freitas, de 40 anos, e Oralina Augusta de Freitas, de 37, é acordado pelo ruído do gado assustado que corria de um lado para outro. Ao abrirem a janela, viram uma pequena nave, do tamanho de um microônibus, em forma de um submarino, que sobrevoou lentamente a região, por 40 minutos, a 5 metros do solo. A nave estava apagada e tinha em uma das pontas a estrutura aparentemente avariada, soltando muita fumaça. A nave lentamente seguiu na direção do Jardim Andere, um bairro de Varginha. A primeira conclusão dos ufólogos, não definitiva, é que essa nave teve uma das pontas danificadas por uma explosão - a qual espalhou pela região grande quantidade de pequenos pedaços de metal -, permaneceu no ar durante algum tempo e depois caiu, próximo ao Jardim Andere, provavelmente machucando parte da tripulação, que se refugiou na pequena floresta do referido bairro. Alguns militares afirmam que a nave foi recuperada e enviada para os Estados Unidos. Tal fato ainda não foi devidamente confirmado.
20 de janeiro, 8h30 - O Corpo de Bombeiros de Varginha recebeu um telefonema anônimo de que havia um animal estranho no Jardim Andere. Redes, luvas e equipamentos foram preparados e uma viatura se deslocou para o local, com quatro bombeiros, sob a coordenação do major Maciel. Em frente ao n° 3 da Rua Suécia, no Jardim Andere, há um barranco, logo abaixo uma linha férrea e uma pequena floresta. Nessa rua, havia pelo menos três adultos e três crianças acompanhando a movimentação. Os bombeiros chegaram às 10h30, localizaram o estranho ser e, com o auxílio de uma rede, rapidamente o capturaram. Segundo alguns depoimentos, a estranha criatura estava abobada e não ofereceu nenhuma resistência. Os bombeiros subiram o barranco e encontraram, além da sua própria viatura, uma viatura do Exército. Colocaram a estranha criatura, ainda envolta na rede, numa caixa de moderna, que fui coberta com uma lona e posta na traseira do caminhão do Exército, sob a guarda de dois soldados. Esse caminhão rumou para a ESA, e a viatura do Corpo de Bombeiros retomou do quartel. A 100 metros havia alguns pedreiros e serventes, que acompanharam toda a movimentação militar no local. Quando os adultos e as crianças que estavam no local subiram a rua, o pedreiro Henrique José de Souza perguntou-lhes o que os militares estavam fazendo no barranco, e eles disseram que capturaram uma estranha criatura. Pelo menos dois militares afirmaram que esse ser foi mantido em cativeiro, na ESA, por 24 horas. Depois ele foi colocado em uma jaula e, de helicóptero, partiu para Brasília. Dali tenha ido para os Estados Unidos em um jato. Tal relato tambem permanece sem confirmação.
20 de janeiro, 14h - Uma testemunha civil, que já foi militar, observou no local pelos menos sete militares do Exército, com uniformes típicos do tipo camuflado, armados com fuzil FAL (Fuzil de Artilharia Leve). Eles vinham a pé pela linha de trem e proximidades, fazendo uma espécie de varredura na região, quando entraram na pequena floresta onde, pela manhã, o primeiro ser foi capturado pelos bombeiros. Em certo instante, essa testemunha ouviu três disparos de fuzil FAL, o qual tem um som metálico bem conhecido. Um militar de Campinas disse que uma criatura estava socorrendo outra caída no solo, aparentemente ferida. Talvez essa criatura tenha apresentado sinais de reação contra os militares e acabou sendo atingida no peito pelos três disparos. Segundo esse militar, uma das criaturas era diferente das demais, com o corpo todo coberto por pêlos pretos. Tais informações ainda estão sob investigação dos ufólogos. A testemunha civil disse ainda que alguns minutos após os três disparos, os militares saíram da mata com dois sacos típicos utilizados pelo Exército. Um deles continha "algo" que se mexia muito, enquanto no outro havia "algo" imóvel. O volume em cada saco era equivalente ao ser capturado pelos bombeiros pela manhã. Se nesses dois sacos havia mais duas estranhas criaturas, uma viva e outra morta, teriamos até agora a captura de três desses seres, dois vivos e um morto. Tais informações por chegarem até nós fragmentadas, não são 100% confiáveis.
20 de janeiro, 15h30 - Depois do trabalho, as jovens Kátia Andrade Xavier, 22 anos, Liliane Fátima da Silva, 16 anos, e Valquíria Aparecida da Silva, 14 anos, retomavam para casa a pé. Quando estavam atravessando o terreno baldio situado na Rua Benevenuto Braz Vieira, ao lado do n° 76, a três quarteirões do local onde os bombeiros capturaram a primeira criatura, viram algo assustador: um ser de aproximadamente 1,60 metro de altura, magro, pele de cor marrom-escuro brilhante, como se estivesse untado com uma espécie de creme, com varias veias aparentes; tinha duas pernas com enormes pés e dois dedos cada, dois braços com mãos contendo três dedos cada, mais compridos do que os braços dos seres humanos; a cabeça era enorme, com três protuberâncias ósseas, duas de lado e uma no centro da cabeça, sem nenhum pêlo aparente; os olhos eram grandes, vermelho-sangue e saltados para fora, como olhos de sapo. Os militares que viram os seres capturados, além de confirmarem essa descrição, complementaram-na dizendo que eles tinham apenas dois furos no lugar do nariz, uma boca muito pequena, uma língua preta, fina e comprida, exalavam um forte cheiro de amoníaco por todo o corpo e faziam um zunido pela boca parecido com abelhas. A estranha criatura vista pelas moças estava agachada próxima á parede de uma oficina, no meio de alguns arbustos. No primeiro instante pensaram se tratar de uma estátua, mas quando a criatura girou a cabeça elas viram aqueles enormes olhos vermelhos. Não era bicho nem gente, era um ser horrível. Saíram correndo, apavoradas, e só pararam em casa. A mãe de Liliane e Valquíria, dona Luíza Helena da Silva, 38 anos, juntamente com os vizinhos, retomou ao local e não mais encontrou a estranha criatura. Alí só havia duas pegadas no solo e um cheiro muito ruim. Possivelmente, com os militares fazendo a varredura na mata, a três quarteirões de distância, uma hora antes, e dando tiros de FAL, a criatura que as três jovens viram certamente sentiu risco de vida e saiu em fuga da mata, escondendo-se pelos arbustos até chegar ao terreno baldio. Liliane disse que a aparência do ser era assustadora.
20 de janeiro, 17h - Se foi fantástica a captura de estranhas criaturas em Várginha, fantástica também foi a chuva de granizo que caiu na cidade um pouco antes do anoitecer. Nos últimos 25 anos, Varginha não vira chuva igual. Os moradores observaram granizos do tamanho de bolinha de pingue-pongue. Partindo da suposição de que na pequena floresta do Jardim Andere e arredores deve ainda haver mais dessas estranhas criaturas, certamente elas foram atingidas pelos granizos e, de certa forma, se machucaram. Após a chuva, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Exército tinham boas desculpas para vasculhar toda a região. Na realidade os militares sabiam que havia mais seres na região, pelo menos mais um aquele que Kátia, Liliane e Valquíria tinham visto por volta das 15h30. E acabou acontecendo mais uma captura, a quarta, agora pela Polícia Militar, às 20h. Esse ser capturado pode ser ou não o mesmo visto pelas três jovens. Da mesma forma que aconteceu na captura da manhã pelos bombeiros, essa criatura também não ofereceu maior resistência. Estava aparentemente abobada, doente ou machucada. A Polícia Militar levou-a inicialmente a um posto de saúde da cidade, onde foi recusada. Em seguida, ela foi levada para o Hospital Regional.
21 de janeiro, 1h30 - A criatura foi transferida para o Hospital Humanitas, que fica mais próximo da periferia. Muitas pessoas viram a estranha movimentação do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar nos dois hospitais. Provavelmente, a transferência deveu-se ao fato de o Humanitas ser melhor aparelhado e de estar longe do centro da cidade, o que faría com que menos pessoas vissem toda a movimentação militar. No dia seguinte, já no domingo, foram observados carros com militares chegando no Humanitas, com placas de Belo Horizonte, bem como médicos da USP e da Unicamp. Ainda desconhecemos que tipo de tratamento teve ou tiveram o ser ou os seres, uma vez que não sabemos se o ET que levou os três tiros também foi levado ao hospital. Tudo indica que sim. A criatura que entrou com vida no Humanitas acabou morrendo lá dentro. Não sabemos se de morte natural, se estava gravemente ferida, doente, ou ainda - o que seria lamentável - se teria "sido" morta.
22 de janeiro, 16h - A ESA, com o auxílio de três caminhões Mercedes-Benz tipo 1418, com a carroçeria coberta com capota de lona, e vários veículos sem identificação, provavelmente do Serviço de Inteligência (S2), inicia a ação de retirada dos seres do Hospital Humanitas. Foi feita uma série de manobras de despistamento por dentro da cidade, com o auxílio de rádios portáteis de comunicação e telefones celulares um de cada vez, os caminhos encostaram de ré na porta lateral do Humanitas. Nesse local havia mais de 15 pessoas, entre médicos, enfermeiros e militares do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Uma caixa especial reforçada, uma espécie de caixão de defunto, em cima de dois cavaletes, recebeu o corpo do ser. A tampa foi colocada na caixa e devidamente lacrada. Depois foi todinha enrolada com plásticos pretos e instalada no caminhão, devidamente amarrada. A lona traseira do caminhão foi instalada e suas janelas laterais de plástico, também foram fechadas, de maneira que não se podia ver absolutamente nada dentro do veículo. Quando esses caminhões retomaram à ESA, foram vistos pelo dr. Marcos A. Carvalho Mina, médico-veterinário do Zoológico de Varginha.
23 de janeiro, 4h - Um comboio todo especial sai da ESA com destino a Campinas. Uma Kombi na frente, os três caminhões em fila e atrás vários outros automóveis sem identificação. Por volta das 9 horas chegaram na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. Posteriormente, os seres foram levados para a Unicamp e entregues ao conhecido legista Fortunato Badan Palhares, que, juntamente com o Dr. Konradin Metz (ou Merve ou Nesve) e uma equipe especial de civis e militares, iniciou as autópsias e estudos científicos nos seres. Funcionários do laboratório onde trabalha Dr. Badan estranharam o fato de que, na chegada dos seres a esse local, foi pedido para todos se retirarem, fato nunca acorrido antes. Pelo menos três militares afirmaram que um dos seres foi levado para um laboratório secreto, subterrâneo, do Hospital das Clínicas, na Unicamp. Eles informaram também que existe outro laboratório secreto subterrâneo embaixo do prédio da Faculdade de Biologia. O outro ser teria sido levado a uma das geladeiras do IML (Instituto Médico Legal), situado no necrotério do cemitério dos Amarais. Vários militares disseram que nunca tinham visto esse local tão bem guardado como nos meses de fevereiro, março e abril de 1996. Também a quantidade de militares vistos nesse período circulando pela Unicamp foi assustadora. Todas essas operações de captura, transporte para os hospitais, para a ESA e Campinas foram coordenadas pelo tenente-coronel Olímpio Wanderley dos Santos, pelo capitão Ramires, pelo tenente Tibério da PE (Polícia do Exército) e pelo sargento Pedrosa. O comboio foi dirigido pelo cabo Vassalo, soldado Cirilo e soldado de Melo. Todos esses militares são da ESA. Um militar nos informou que em um dos caminhões estavam milhares de pequenos fragmentos metálicos desconhecidos. Provavelmente, tais fragmentos são oriundos daquela nave avistada pelo casal Eurico e Oralina, aparentemente danificada. Conseqüentemente, nesse grande quebra-cabeça, concluí-se que os três caminhões que foram para Campinas estavam carregando no primeiro um ser monto, no segundo um outro ser morto e no terceiro os fragmentos metálicos. Alguns militares disseram que os fragmentos metálicos, de origem desconhecida, foram levados para o Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA), em São José dos Campos (SP), onde estão sendo analisados por militares brasileiros e norte-americanos, dentro de um outro laboratório secreto subterraneo alí existente. Até há pouco tempo, a existência desses laboratórios militares secretos era de conhecida apesar de não estarem ainda devidamente confirmado.
23 de janeiro - Um avião Búfalo sai da Base Aérea de Canoa (RS). Em seu interior havia três contêineres, uma caixa e vários militares. No primeiro contêiner havia os geradores, no segundo o equipamento de recepção e computadores e no terceiro uma pequena oficina portátil. Na caixa havia a antena desmontada. Em outras palavras, um sofisticado radar portátil. O avião seguiu para o sul de Minas. Esse radar deve ter sido instalado em alguma cidade próxima a Varginha. Nesse período, havia muita naves alienígenas sobrevoando a região. Militares da ESA informaram que certa noite ficaram preocupados com a hipótese de uma retaliação por parte dos seres extraterrestres. Nesse período, vários militares da Força Aérea e do Exército dos Estados Unidos chegaram à ESA em helicópteros. Uma área da ESA foi interditada. Agentes do Serviço de Inteligência (S2) de vários pontos do País foram enviados para a ESA. Moradores do local, de muitos anos, nunca viram tanta movimentação na Escola de Sargentos. Os militares que participaram da operação ainda hoje estão sendo vigiados e seguidos pelos S2.
26 de janeiro - Vários militares que atuam dentro da Nasa chegam á Unicamp, alegando que iriam selecionar cientistas brasileiros para participar de futuras missões espaciais com os norte-americanos. Provavelmente, são militares que conhecem profundamente todos os detalhes sobre discos voadores e seres extraterrestres. Militares informaram que esses militares norte-americanos estão trabalhando em conjunto com os colegas brasileiros dentro do laboratório subterrâneo.
1° de março - O secretário de Estado americano, Warren Christopher, assina com o ministro das Relações Exteriores Brasileiros, Luiz Felipe Lampreia, o "Acordo de Cooperação para o Uso Pacífico do Espaço Exterior". Fica a pergunta no ar: teria algo a ver como Caso Varginha?
2 de março - O adiministrador-geral da Nasa (a agência espacial dos Estados Unidos), Daniel Goldin, visitou as instalações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e assinou acordos de cooperação espacial entre as duas entidades. Já houve acordos assim no passado, mas é a primeira vez que o principal dirigente da Nasa vem ao País conhecer o aparato científico nacional. Pessoas que estão acompanhando o Caso Varginha, civis e militares, acreditam que a presença de Daniel Goldin e de Warren Christopher no Brasil envolve acordos em relação dos seres capturados em Varginha. Seria também uma forma de "justificar" a presença de militares que atuam dentro da Nasa na Unicamp.
21 de abril, 21h - Dentro do Zoológico de Varginha há um restaurante de nome Paiqueré, o qual é alugado para terceiros. Nessa norte estavam comemorando um aniversário Dona Terezinha Gallo Clepf, 67 anos, esposa do Sr. Marcos Clepf, ex-vereador da cidade, foi à varando para fumar um cigarro. O local estava totalmente escuro. Ao olhar para o lado esquerdo, a 4 metros de distância, ela viu um ser exatamente igual ao descrito pelas jovens e pelos militares, sendo que este tinha na cabeça uma espécie de capacete amarelo. Dona Terezinha disse ter a impressão de que os enormes olhos vermelhos do ser emitiam uma espécie de luminescência, o que permitiu ver muito bem a sua face. O ser estava de pé, atrás da grade que circunda a varanda. Por estar escuro, ela não viu maiores detalhes do corpo. Durante alguns minutos, dona Terezinha ficou estática olhando para a estranha criatura e vice-versa. Em nenhum instante a criatura se movimentou ou emitiu ruído. Assustada, a mulher entrou no restaurante e ficou calada, ainda sob o impacto emocional da visão. Logo depois, retomou à varanda, e a tal criatura ainda estava lá. Desesperada, ela entrou, puxou o mando pelo braço e tratou de sair do local rapidamente. O Sr. Marcos, vendo o nervosismo da esposa, levou-a para casa. Somente no carro é que ela contou o que vira. Ainda hoje dona Terezinha se intranquiliza quando pensa no que viu. Coincidência ou não, naquele período, em 12 dias, morreram misteriosamente cinco animais na região: dois veados, uma anta, uma arara azul e uma jaguatirica.
29 de abril, 22h - Luiza Helena da Silva, mãe de Liliane e de Valquíria, recebe a visita de quatro elementos que não se identificaram - dois jovens e dois homens mais velhos, vestidos de temo preto e gravata. Depois de ouvirem as meninas, eles disseram que eram a "mina de ouro" delas. Em uma grande tentativa de suborno, ofereceram a elas o dinheiro suficiente para realizarem os seus sonhos, em (roca de uma gravação de um vídeo onde Liliane e Valquíria iriam dizer que não viram nenhuma criatura estranha e que tudo aquilo foi apenas uma brincadeira. Não sabemos se esses quatro elementos eram militares, fanáticos religiosos ou ainda alguém "testando" as garotas.
8 de maio, 11h - O general de brigada Sérgio Pedro Coelho Lima, comandante da ESA, reuniu a imprensa e leu uma nota de esclarecimento, informando que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os fatos aludidos. Ao terminar, o repórter da EPTV perguntou onde estavam os outros militares citados. Ele respondeu: "Trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação". "O Sr. tem como provar?" "Não temos que provar nada e o que eu tinha a falar foi lido mesta nota", respondeu o general Lima, após o que virou as costas e saiu, deixando os repórteres convencidos de que realmente algo acontecera em Varginha.
29 de maio - Em quase total sigilo, pela primeira vez na historia do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital. Um fato histórico. O ministro do Exército, Zenildo Zoroastro de Lucena, juntamente com 29 generais, incluindo o chefe do Estado Maior, general Délio de Assis Monteiro, o comandante militar do Sudeste, general Paulo Neves de Aquino, os chefes de diretoria e departamentos e os oito comandantes militares de área se reuniram em Campinas para uma pauta que poderia tranqüilamente ser cumprida por militares de menor escalão. Visitaram a Escola Preparatória de Cadetes do Exército para avaliar o projeto ESPCEX 2000, que visa á informatização da educação e á criação de um ambiente de ensino moderno para os cadetes, bem como à implantação do sistema de monitoramento por satélite. Depois visitaram o 28° Batalhão de Infantaria Blindado (BIB) para avaliar os 16 computadores já adquiridos de um total de 26, que visam gerar procedimentos administrativos e preparo de soldados. Daí, foram para a Embrapa conhecer o sistema de informação geográfica. No dia seguinte, foram para Pirassununga, no 2° Regimento de Carros de Combate, uma unidade da 11a Brigada de Infantaria Blindada, a fim de acompanhar as obras que estão sendo realizadas para o recebimento de 40 carros alemães de combate Leopardo, adquiridos recentemente. Segundo militares de diversos lugares do Estado de São Paulo, inclusive do Litoral, nos dias que antecederam a visita do ministro foram realizadas diversas reuniões em Campinas, Pirassununga, Braganga Paulista e provavelmente também em outros Estados, envolvendo militares do alto
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